Por que Roberto Carlos, sendo bilionário, precisou pedir empréstimo a empresário
Cantor se mostrou incomodado ao comentar supostas “pendências” com Dody Sirena
Em sua coletiva de imprensa anual, em 13 de março, Roberto Carlos surpreendeu ao falar do ex-empresário, Dody Sirena. Corrigiu a informação recorrente de que trabalharam juntos por 30 anos. “Foram 24, viu, Dody?”, disse, sério.
No momento em que manifestou maior incômodo, o cantor negou conflitos financeiros com o antigo parceiro.
“Agora, logicamente, tudo (o rompimento) foi feito muito direitinho. Eu não conheço nenhuma pendência minha em relação a ele. Agora, vamos ver se as auditorias vão revelar isso ou aquilo”, relatou, sério.
A última frase deixou os jornalistas curiosos: auditoria é um exame minucioso de documentos – a exemplo de contratos e extratos bancários – a fim de identificar qualquer anormalidade.
Roberto Carlos e Dody Sirena romperam em janeiro de 2023. À ‘Veja’, o empresário afirmou que não havia “litígio”, ou seja, a questão tinha sido resolvida sem a necessidade de ir à Justiça.
“Nunca tivemos sequer um documento, um contrato assinado. A relação se baseou na confiança. No final, é natural, precisamos falar de números.”
Na sequência, o agente contou um detalhe da relação financeira entre eles. “Havia feito alguns empréstimos a Roberto, como o dinheiro para a compra do avião dele (um Gulfstream). Nossos escritórios acertaram tudo.”
Segundo sites estrangeiros de monitoramento de fortunas de celebridades, o mais popular cantor brasileiro possui entre 160 milhões de dólares (R$ 913 milhões) e 200 milhões de dólares (R$ 1,1 bilhão) de patrimônio.
Por que alguém tão rico precisaria pedir dinheiro emprestado ao empresário?
A coluna apurou que tal prática é comum entre os muito ricos. Como eles mantêm quase tudo em aplicações de longo prazo (se fizerem retiradas antes do prazo, pagam taxas altas e perdem parte do rendimento), recorrem a empréstimos.
“Quase todo milionário ou bilionário tem esse tipo de dívida. Até os donos da Globo estão endividados”, afirmou um consultor financeiro, no anonimato.
