Proibida de dizer adeus, Assíria Seixas viveu com Pelé um amor de novela
História começou na década de 1980, teve vestido de noiva desenhado por Clodovil e terminou sem despedida
O post ‘Ex-mulher de Pelé, Assíria Seixas foi impedida de se despedir dele no hospital’ suscitou a curiosidade de leitores a respeito da história de amor por trás da polêmica.
A ligação da cantora gospel, graduada em Psicologia e Teologia, com o Rei do Futebol, começou quase 40 anos antes de ser impedida de visitá-lo no hospital onde ele morreu em dezembro de 2022.
Em uma entrevista em abril de 1994, na semana do casamento, Assíria revelou que o havia conhecido cerca de 10 anos antes em um jantar no restaurante de um amigo do ex-jogador, em Nova York.
“Tivemos na época um namoro, mas nada sério. Logo depois eu casei, mudei para outro estado nos EUA e perdemos contato durante quase quatro anos. Depois que me separei, nos reencontramos em Nova York. Acho que esse encontro foi para sempre”, disse a noiva a ‘Folha de S. Paulo’.
Assíria contou ser da Copa de 1970 a primeira imagem de Pelé em sua memória. “Eu era bem pequena (tinha 10 anos). Agora nem penso mais em Pelé, eu só penso nele como Edson mesmo.”
O casamento civil aconteceu em Las Vegas e foi homologado no Brasil. A cerimônia religiosa, celebrada por um pastor amigo da cantora, lotou a Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, no Recife, cidade onde moravam os pais de Assíria.
Ela usou vestido pérola criado pelo estilista e apresentador Clodovil Hernandes (1937-2009). Sua filha do primeiro casamento, Gemima, 3 anos, assumiu o papel de dama de honra.
Os convidados foram recebidos na festa em um casarão colonial. No cardápio, cascata de camarões, lagostas, faisões, frango ao molho de champanhe, entre outros pratos. O bolo teve frutas cristalizadas. Houve queima de fogos na praia de Boa Viagem.
A ‘Folha’ questionou se a noiva não temia a “fama de mulherengo” de Pelé — ele estava solteiro havia 12 anos, desde a separação da primeira mulher, Rosemeri Cholbi, com quem teve Kelly, Jennifer e Edinho.
“De jeito nenhum. Se fosse isso que ele queria, não precisava casar”, respondeu, convicta. “Ele é muito íntegro, manteve sempre a palavra.” Na ocasião do “sim” no altar, a cantora tinha 34 anos; o mais famoso jogador de todos os tempos, 53.
No fim de setembro de 1996, Assíria deu à luz aos gêmeos Joshua e Celeste. Nasceram prematuros em um hospital da zona sul de São Paulo.
“Chorei muito. Chorei mesmo. Todo mundo sabe que eu sou uma manteiga”, disse Pelé ao repórter Ricardo Feltrin, da ‘Folha’. “Nem quando ganhei três Copas do Mundo e nem quando fiz o milésimo gol eu senti tanta emoção.”
O relacionamento retratado em inúmeras capas de revistas ao longo dos anos terminou em 2008, depois de uma crise conjugal revelada meses antes na imprensa . “Estamos fazendo tudo de forma bastante amigável”, declarou o ex-jogador a ‘Caras’.
Superada a tristeza, eles mantiveram contato amistoso. O ídolo visitava com frequência os três filhos nos Estados Unidos — Gemima também o tinha como pai.
“Apesar de muitas vezes ausente pelas viagens e compromissos, ele procurava estar presente nos momentos importantes, como aniversários, Natais, eventos de escola”, afirmou Assíria ao homenageá-lo em vídeo numa rede social.
Ao blog, pessoas do círculo íntimo de Assíria Seixas relataram que ela foi barrada ao tentar visitar o ex-marido no hospital, às vésperas da morte dele.
“Não passou da recepção”, disse a fonte ao blog. “Ela foi avisada de que não era bem-vinda e se insistisse subir ao quarto, chamariam a polícia.”
Assim como indicado no primeiro post, de 7 de fevereiro, o blog mantém espaço aberto aos interessados em esclarecer a questão.