'Quer visitar o filho 1 vez por semana': Alexandre Correa abre mão de guarda compartilhada
'Ele só quer o direito de visitar o filho uma vez por semana e, a cada 15 dias, aos finais de semana', disse o advogado do empresário, Enio Martins Murad, ao 'Estadão. A reportagem procurou Ana Hickmann, que não comentou o assunto
Alexandre Correa abriu mão da guarda compartilhada do filho, Alezinho, de 10 anos, fruto do relacionamento com Ana Hickmann. Enio Martins Murad, advogado do empresário, confirmou a informação ao Estadão. A assessoria da apresentadora não se manifestou até o momento desta publicação.
"Alexandre já declarou expressamente no processo de divórcio que ele abre mão da guarda do filho para a Ana e que ele só quer o direito de visitar o filho uma vez por semana e, a cada 15 dias, aos finais de semana", disse Enio Murad à reportagem.
Ao ser questionado sobre por que Alexandre não quis a guarda compartilhada, o advogado disse que ele estaria seguindo uma vontade de Ana Hickmann. O Estadão questionou a equipe da artista para saber se essa informação procede, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.
A defesa divulgou a informação depois da repercussão de que Alexandre teria entrado com o processo de alienação parental para conseguir a guarda compartilhada. "Ele entrou com o processo de alienação parental porque ele quer ver o filho", afirmou.
Anteriormente, o empresário já tinha revelado nas redes sociais que tentava uma autorização judicial para ver Alezinho.
O Estadão tentou contato com a equipe de Ana Hickmann para saber se querem comentar o caso, mas não teve retorno até o momento desta publicação. O espaço segue aberto.
Entenda o caso
O Estadão teve acesso ao boletim de ocorrência registrado por Ana Hickmann, no qual ela acusa o empresário de agressão física. Segundo seu relato, ela estaria na cozinha de sua casa com Alexandre, o filho e duas funcionárias. Ela teria dito algo ao filho que o marido não teria gostado e foi repreendida, com "ambos aumentando o tom de voz". A criança teria pedido que parassem de brigar e saído correndo assustada.
"O autor passou a pressionar a vítima contra a parede, bem como a ameaçá-la de agredi-la com uma cabeçada, ocasião em que ela conseguiu afastá-lo e, ao tentar pegar seu telefone celular, que estava em cima de uma mesa na área externa, o autor, repentinamente, fechou a porta de correr da cozinha, o que pressionou o braço esquerdo da vítima", diz o trecho seguinte do documento policial.
Ana, então, teria conseguido trancá-lo para fora de casa e fez a ligação para a Polícia Militar. Correa teria deixado o local pouco depois. Hickmann buscou atendimento médico no Hospital São Camilo, onde foi constatada uma contusão em seu cotovelo esquerdo. Ainda segundo o BO, ela teve o braço imobilizado com uma tipoia.
"A vítima tomou ciência das medidas protetivas conferidas pela Lei Maria da Penha, porém, neste momento, optou por não requerê-las", encerra o documento.
O que diz Alexandre?
Alexandre confessou as agressões, mas negou que tenha dado uma cabeçada na apresentadora, segundo o UOL. Ana voltou a falar sobre o caso, dizendo que os dois tinham um relacionamento tóxico durante uma entrevista ao Domingo Espetacular, da Record TV, no último domingo, 26.
Após a repercussão da entrevista, o empresário afirmou que ela está cometendo "uma verdadeira injustiça" ao falar sobre o caso, segundo a Quem. Veja o pronunciamento compartilhado por ele à época em que a apresentadora registrou o boletim de ocorrência:
"De fato, na data de ontem, tive um desentendimento com a minha esposa, situação absolutamente isolada, que não gerou maiores consequências. Gostaria de esclarecer também que jamais dei uma cabeçada nela, como inveridicamente está sendo veiculado na imprensa, e que tudo será devidamente esclarecido no momento oportuno.
Aproveito a oportunidade para pedir minhas mais sinceras desculpas a toda a minha família pelo ocorrido. São 25 anos de matrimônio, sem ter qualquer ocorrência dessa natureza.
Sempre servi a Ana como seu agente, com todo zelo, carinho e respeito, como assim trato as 7 mulheres com quem trabalho no meu escritório".