Rafa Kalimann nega acusações de intolerância religiosa: 'Distorção intencional'
A influenciadora digital é musa da Imperatriz Leopoldinense e foi acusada de não cantar trechos do samba-enredo que mencionam Exu, orixá de religiões de matriz africana
Rafa Kalimann se pronunciou após ser acusada de cometer intolerância religiosa durante um desfile em comemoração ao Dia Nacional do Samba no último final de semana. A influenciadora digital é musa da Imperatriz Leopoldinense.
No Carnaval de 2025, o enredo da escola de samba será "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón". Ela foi acusada de não cantar trechos do samba-enredo que mencionam Exu, orixá de religiões de matriz africana.
Em entrevista ao site Hugo Gloss, a influenciadora disse que as críticas vem de uma "distorção intencional".
"É possível me ver cantando o samba-enredo completo em muitos outros vídeos que eu e a escolas compartilhamos, mas infelizmente acabou sendo replicado de maneira distorcida e intencional. Mais uma vez, sou alvo de ofensas e suposições feitas a partir de um pequeno trecho, um recorte que não mostra quem eu sou", explicou.
Ela ainda falou sobre ser cristã, afirmando que a sua fé a ensina a importância de coexistir com outras religiões.
"É uma honra poder desfilar na Imperatriz Leopoldinense e, junto a ela, contar a saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô, uma jornada linda que ensina valores profundos como humildade, resiliência, perdão e respeito mútuo. Eu canto o samba enredo inteiro da minha escola a plenos pulmões porque minha arte está a serviço de todas as histórias, sobretudo as que precisam ser contadas e que não são as minhas."
Rafa Kalimann ressaltou que fica muito triste com os discursos de ódio direcionados a ela, mas que nada a impedirá de desfilar pela escola.