Rainha adorada teve marido encrenqueiro e vê filhos em guerra por poder
A sempre sorridente Margarida da Dinamarca demonstra tristeza pela deterioração da imagem de sua família real
“Há algo de podre no reino da Dinamarca.”
A famosa frase escrita por Shakespeare na peça ‘Hamlet’, lançada em 1601, serve para definir a monarquia dinamarquesa atual.
Existe um ambiente moralmente pútrido em torno do trono de Margarida II. A carismática rainha testemunha uma disputa entre os dois filhos.
O príncipe herdeiro, Frederik, 54 anos, influencia a mãe para tirar privilégios do irmão mais novo, príncipe Joachim, 53.
Dias atrás, a monarca anunciou a retirada dos títulos reais de 4 netos, filhos de seu caçula.
Alegou querer que eles vivam como pessoas comuns, livres das obrigações impostas a membros da Corte.
Os futuros ex-príncipes passaram a sofrer bullying na escola e estariam com problemas emocionais pela perda da identidade.
Joachim se mostrou revoltado com o rebaixamento de sua prole. Ele crê na ação direta do irmão, com quem nunca se deu bem.
Surpreendida pela repercussão negativa de seu ato, a rainha divulgou uma nota se desculpando por magoar parte de seu clã.
Segundo jornais da capital Copenhagen, Frederik estaria influenciando Margarida a ‘enxugar’ a família real para economizar dinheiro.
Agiria também a fim de convencer a mãe a renunciar em breve para assumir o trono.
Não quer se tornar rei apenas na velhice, como ocorreu com Charles III na Inglaterra.
Com 82 anos de idade e há 50 no trono, a rainha tem boa saúde, apesar de ser fumante compulsiva.
Nunca sinalizou a intenção de abrir mão da coroa antes da morte.
Não é a primeira vez que a soberana da Dinamarca enfrenta problemas familiares. Seu marido, Henri, gostava de polemizar para chamar atenção.
Nascido conde na França, ele se tornou príncipe consorte ao se casar, mas nunca aceitou a posição inferior à da mulher.
Queria ser intitulado rei consorte, um tratamento nunca dado ao marido de uma rainha. Só é rei o homem que herda o trono do pai ou da mãe.
Contrariado, ele pediu para deixar de ser consorte. Margarida aceitou. Henri passou a ser apenas príncipe, sem referência ao papel de cônjuge da soberana.
Ele também criou atrito com o filho mais velho. Não aceitava ser menos importante e reverenciado do que o herdeiro do trono.
Outra controvérsia chocou os discretos súditos dinamarqueses. Henri declarou que não desejava ser enterrado ao lado de Margarida, conforme a tradição de séculos.
A rainha se sentiu ultrajada, porém, concordou. Pouco depois, Henri começou a apresentar sinais de demência.
Morreu em 2018, aos 83 anos. Ganhou o apelido ‘príncipe infeliz’.
Após a morte de Elizabeth II, de quem era prima distante, Margarida II é a única rainha reinante do planeta.
Sua aprovação popular está em torno de 80%. Sempre ganha aplausos por onde passa.
Em setembro, viralizou na web a imagem dela olhando o caixão da monarca dos britânicos na Abadia de Westminster. Parecia vislumbrar o próprio funeral.
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