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Rapper é acusado pelos EUA de atuar como espião da China

Pras Michél teria movimentado milhões sem autorização e corre risco de ficar 22 anos detido

26 abr 2023 - 10h24
(atualizado às 10h26)
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Prás Michel é acusado de financiar campanha de Obama com dinheiro chinês
Prás Michel é acusado de financiar campanha de Obama com dinheiro chinês
Foto: @Instagram

O rapper norte-americano Pras Michél, do grupo Fugees, foi acusado pelo governo dos Estados Unidos de atuar como espião da China. Caso seja condenado, o artista pode ficar detido por 22 anos.

Em testemunho, na última semana, Pras Michél se declarou inocente das acusações e chamou de "conspiração" e "falsificação de registros" a argumentação do governo que lhe aponta como espião.

O rapper é acusado de suposta ligação com o bilionário malaio Jho Low, acusado de envolvimento no esquema de roubo de US$ 4,5 bilhões (cerca de R$ 22,7 bilhões) da 1Malaysia Development Berhad. Atualmente, Low é considerado fugitivo do governo norte-americano.

Os promotores acreditam que Michél recebeu US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 505 milhões) por ajudar Low a pressionar ilegalmente o governo do ex-presidente Donald Trump a deportar Guo Wengui, um bilionário chinês procurado em seu país por acusações de fraude de US$ 1 bilhão (R$ 5,05 bilhões, na cotação atual) e que vive em autoexílio nos EUA desde 2015.

Prás Michel é acusado de financiar campanha de Obama com dinheiro chinês
Prás Michel é acusado de financiar campanha de Obama com dinheiro chinês
Foto: @Instagram

Em sua defesa, o artista confirmou que se reuniu voluntariamente com agentes do FBI em várias ocasiões para discutir o envio de Wengui de volta à China. No entanto, ele negou ter feito isso em nome do governo chinês. "Assumi a responsabilidade de relatar aos agentes porque achei que o FBI deveria saber", à revista Rolling Stone, na tentativa de se distanciar das acusações de ser um "espião da China".

Pras Michél também é acusado de usar o dinheiro do bilionário malaio para a campanha de reeleição de Barack Obama em 2012. No tribunal, Michél negou que tenha feito qualquer "doação política" em nome de Low. Nos EUA, a lei eleitoral federal proíbe estrangeiros de doarem para campanhas no país.

Fonte: Redação Terra
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