Roberto Carlos lota shows e aumenta faturamento enquanto muitos colegas vivem crise
Cantor aproveita vigor físico de seus 83 anos para intensificar viagens pelo Brasil e ao exterior
A coluna apurou que Roberto Carlos terá o ano mais lucrativo da última década. O cantor lota estádios e casas de shows no Brasil e no exterior.
Na turnê internacional, passará até dezembro por Açores, Genebra, Madrid, Paris, Lisboa, Braga, Assunção e Buenos Aires.
As recentes apresentações em cidades dos Estados Unidos foram um sucesso de público. Entre 31 de agosto e 1° de setembro, ele reunirá quase 18 mil pessoas no Qualistage, no Rio.
Desde março de 2023, Roberto Carlos é empresariado por Leo Esteves, um dos filhos de seu melhor amigo e parceiro em grandes composições, Erasmo Carlos.
A nova gestão deu fôlego extra ao cantor, que passou a fazer mais shows do que o habitual, especialmente em cidades médias Brasil afora.
A agenda no exterior rende alto faturamento em dólares e euros em fase de desvalorização do real no câmbio. Um ingresso para vê-lo no Radio Music Hall, em Nova York, chegou a custar 479 dólares, equivalentes a R$ 2.600 na cotação atual.
Enquanto isso, parcela numerosa de outros cantores brasileiros enfrenta dificuldade em conseguir lotação máxima de suas apresentações, mesmo em grandes capitais.
Eventos com Simone, Zé Felipe, Luísa Sonza e outros nomes famosos foram cancelados por venda de ingressos abaixo do esperado.
Vimos a complexidade do momento refletida no cancelamento das turnês de dois potências da música, Ivete Sangalo e Ludmilla. “Vender ingressos está difícil”, comentou o cantor Leo Santana.