Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Sabrina Sato perde bebê aos 43 anos; médicos explicam os riscos de gravidez tardia

Sabrina Sato perde bebê na 11ª semana de gestação; especialistas debatem sobre gravidez após os 40 anos

7 nov 2024 - 16h00
Compartilhar
Exibir comentários
Sabrina Sato perde bebê na 11ª semana de gestação; especialistas debatem sobre gravidez após os 40 anos
Sabrina Sato perde bebê na 11ª semana de gestação; especialistas debatem sobre gravidez após os 40 anos
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Sabrina Sato anunciou, na última quarta-feira (06), que perdeu o bebê em sua 11ª semana de gestação, fruto do relacionamento com o ator Nicolas Prattes. A apresentadora e atriz sofreu um aborto espontâneo aos 43 anos, devido a uma não evolução da gestação.

"A paciente Sabrina Sato deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, no dia 05 de novembro, em virtude da não evolução da gestação, que ainda estava na 11ª semana. Ela teve alta hospitalar nesta quarta-feira (06/11)", diz a nota enviada pelo hospital à Contigo!.

Gestação tardia

Apesar do número de mulheres que engravidam após os 40 anos ter aumentado nos últimos anos, especialistas apontam que a gravidez após os 35 anos ainda pode ser considerada um risco. Isso porque ela envolve diversos riscos à mãe e ao bebê. 

"À medida que a mulher envelhece, a qualidade e a quantidade dos óvulos diminuem, o que aumenta as chances de complicações como abortos espontâneos, problemas genéticos no bebê e dificuldades para engravidar", explica a ginecologista Isabela Melo. Ela completa que, na gravidez tardia, o risco de doenças como hipertensão gestacional, diabetes gestacional e parto prematuro é maior, o que exige cuidados especiais.

"Embora a medicina reprodutiva tenha avançado significativamente, a idade continua a ser um fator crucial para o sucesso da gestação", complementa a especialista.

Emoções intensas

Sabrina Sato, que também enfrentou dificuldades para engravidar anteriormente, representa os desafios que muitas mulheres passam neste momento. Diante de uma perda gestacional, a psicóloga Marcelle Alfinito, especialista em saúde mental, reforça que uma série de emoções intensas e complexas podem surgir.

"As emoções mais comuns incluem tristeza profunda, sensação de vazio, frustração, culpa e, muitas vezes, um sentimento de desamparo. Aos 43 anos, esses sentimentos podem ser intensificados pela preocupação com as limitações biológicas e pela incerteza em relação a futuras experiências. O processo terapêutico pode estimular o reconhecimento e validação dessas emoções e identificar padrões de pensamento disfuncionais, como 'eu falhei como mãe' ou 'isso foi minha culpa'. Trabalhar com um terapeuta para substituir esses pensamentos por outros mais equilibrados pode reduzir o sofrimento e promover a aceitação gradual do luto", ressalta.

Marcelle também alerta para os impactos psicológicos que podem surgir após uma perda gestacional. "A perda gestacional é um evento ambiental traumático que pode desencadear ansiedade e depressão. Na terapia, identificamos sinais de alerta, como mudanças no sono ou apetite, perda de interesse em atividades diárias, isolamento social, pensamentos de desesperança e inquietação constante", explica. "Uma intervenção precoce permite que a mulher tenha um espaço seguro para compartilhar sua dor e reestruturar pensamentos negativos antes que esses quadros se intensifiquem", alerta a especialista.

Suporte emocional

A especialista reforça a importância de uma rede de apoio no momento da perda gestacional. "O suporte social tem um papel crucial na recuperação emocional, pois valida o luto e oferece apoio prático e emocional. Amigos e familiares podem ajudar evitando julgamentos e respeitando o ritmo de luto da mulher, permitindo que ela expresse a tristeza sem sentir a pressão para 'superar'. No entanto, a comunicação é essencial: familiares e amigos devem perguntar como podem ajudar", aconselha.

Para aqueles que ainda buscam uma nova gestação, a psicóloga aconselha encontrar um equilíbrio emocional. "Reconhecer que o desejo de uma nova gestação não apaga a dor da perda anterior é fundamental", explica.

Contigo Contigo
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade