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Sean Penn diz que os homens estão "muito afeminados"

O ator e cineasta defendeu que os homens não deveriam abrir mão de sua masculinidade para agradar às mulheres

28 jan 2022 - 19h50
(atualizado às 20h38)
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O ator e diretor Sean Penn gerou polêmica ao dizer que os homens modernos ficaram "muito afeminados". Em uma entrevista publicada nesta sexta (28/1) pelo jornal inglês The Independent, ele defendeu que os homens não deveriam abrir mão de sua masculinidade para agradar às mulheres.

O tema foi trazido à tona porque o ator lamentou, há duas semanas, o que considerava uma afetação em curso na cultura norte-americana. "Estou no clube que acredita que os homens na cultura americana se tornaram descontroladamente afeminados. Eu não acho que ser um bruto ou ter insensibilidade ou desrespeito pelas mulheres tenha algo a ver com masculinidade, nunca teve. Mas não acho que [para] sermos justos com as mulheres, devemos nos tornar elas", ele disse ao site britânico iNews

Sean Penn diz que os homens estão "muito afeminados"
Sean Penn diz que os homens estão "muito afeminados"
Foto: Divulgação

O Independent pediu, então, para ele elaborar esse pensamento. O resultado foi um reforço das mesmas ideias.

"Acho que os homens, na minha opinião, se tornaram bastante afeminados. Eu tenho essas mulheres muito fortes na minha vida que não veem a masculinidade como um sinal de opressão contra elas. Acho que há muitos genes covardes que levam pessoas a abrir mão de seus jeans e colocar uma saia", ele respondeu.

Segundo o jornalista que o entrevistou, Sean estava acompanhado da filha, Dylan Penn, com quem filmou 'Flag Day - Dias Perdidos'. A entrevista tinha o objetivo de promover o longa, que fracassou entre a crítica e o público dos EUA. E ao ouvir a declaração do pai, Dylan teria ficado apenas quieta e "olhou para o nada".

Apesar de uma carreira focada em atividades beneficentes nos últimos anos, Sean Penn ainda é lembrado por agredir fotógrafos durante seu casamento de quatro anos com a cantora Madonna, na década de 1980.

Apesar de rotulado como agressivo pela imprensa, ele venceu um Oscar por interpretar, justamente, um homem "afeminado": o militante gay Harvey Milk na cinebiografia 'Milk: A Voz da Igualdade' (2008).

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