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Twitter agora é X: Elon Musk muda nome e logo da rede social

24 jul 2023 - 18h41
(atualizado às 18h47)
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Foto: Divulgação/Twitter / Pipoca Moderna

A rede social Twitter, conhecida mundialmente pelo seu logo do passarinho azul, passou por uma mudança significativa. Elon Musk, atual proprietário da plataforma, mudou nesta segunda (24/7) o nome da rede social para "X" e substituiu o tradicional passarinho azul pela letra X.

A nova identidade da plataforma, que ainda não alterou o endereço do site (mas que também pode ser acessada via x.com), incluirá novas funcionalidades, como pagamentos online, seguindo o modelo do WeChat chinês. Em comunicado, Linda Yaccarino, CEO da empresa, declarou que "X é o estado futuro de interatividade ilimitada - centrado em áudio, vídeo, mensagens, pagamentos/banco - criando um mercado global para ideias, bens, serviços e oportunidades. Alimentado por IA, o X conectará todos nós de maneiras que estamos apenas começando a imaginar".

 
Mudança repentina

A mudança, que pegou muitos usuários de surpresa, ocorre semanas após o lançamento do Threads, a rede social integrada ao Instagram, da Meta, que foi do sucesso instantâneo a uma aparente falta de interesse do público em tempo recorde.

Musk anunciou a troca no domingo (23/7) em sua conta na rede social. "E em breve nos despediremos da marca do Twitter e, gradualmente, de todos os pássaros", postou ele em seu perfil. Poucas horas depois do anúncio, a substituição do passarinho azul pelo X foi consumada.

 
Futuro e críticas

Desde que comprou o Twitter em outubro, Musk mudou a denominação social da empresa para X Corp, refletindo a visão do bilionário de criar um "super app". No dia 12 de julho, a X.ai foi anunciada como a inteligência artificial de Musk, que está em desenvolvimento. O empresário também trocou a foto do seu perfil para X.

Apesar dessas novidades, o Twitter (X?) tem sido amplamente criticado por todas as mudanças implementadas na gestão de Musk. No início deste mês, usuários foram contrários à decisão que limitou a quantidade de tweets diários que os usuários poderiam ler. Os limites diários ajudaram no crescimento do Threads, serviço concorrente da Meta, que ultrapassou 100 milhões de inscrições em cinco dias.

A mais recente complicação do Twitter foi uma ação judicial apresentada na terça-feira passada (18/7), alegando que a empresa deve pelo menos US$ 500 milhões em indenizações a ex-funcionários. Desde que Musk adquiriu a empresa, mais da metade da equipe foi demitida para reduzir custos.

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