Um mês da morte de Silvio Santos: família já pode realizar importante cerimônia fúnebre judaica. Saiba qual em detalhes
Silvio Santos morreu há 30 dias. Agora, a família tem até o 11º mês para realizar um importante rito judeu: a Descoberta da Matzeiva, que obedece algumas regras
Há exato um mês, a TV brasileira perdia seu maior ícone: Silvio Santos. O apresentador não teve velório e foi sepultado em cerimônia judaica, como pediu, logo no começo da manhã, sob forte emoção das seis filhas, viúva, e amigos próximos. Ao contrário do Catolicismo, o Judaismo não promove uma missa para lembrar o 30º dia do falecimento, porém a data não deixa de ser importante para os judeus.
É importante lembrar que Iris Abravanel e suas quatro filhas (Renata, Rebeca, Patrícia e Daniela) seguem a igreja evangélica. Ou seja, não podemos cravar que a família irá realizar esses rituais pelo primeiro mês da morte de Silvio Santos, cuja sepultura não ficou acessível aos fãs pelo menos nessas primeiras semanas.
O apresentador, empresário e fundador do SBT morreu aos 93 anos vítima de broncopneumonia em complicações do H1N1. Em meados de julho, Silvio passou uns dias no hospital, retornando no dia 1º de agosto.
Para os judeus, os primeiros sete dias de luto são marcados pela Shivá, quando há o hábito de cobrir espelhos, não sair de casa, ficar descalço ou de meias, e não fazer a barba ou maquiagem. Depois, a família daquele que morreu entra no período do Shloshim e faz uma visita à sinagoga ou ao cemitério.
É assim que acontece a Inauguração ou Descoberta da Matzeiva - que pode ocorrer em até 11 meses após o óbito, seguindo o calendário judeu. Segundo o Judaísmo, menos de 12 meses são necessários para a alma daquele que morreu ch...
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