Vítimas que morreram na queda do avião em Gramado eram da mesma família
As 10 vítimas que morreram na queda do avião em Gramado no ultimo domingo (22) eram todas da mesma família; saiba quem são
O acidente aéreo que aconteceu no último domingo (22) deixou dez pessoas mortas, todas da mesma família. A aeronave caiu entre as cidades de Gramado e Canela, no Rio Grande do Sul, durante a manhã. O avião, pilotado por Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, se dirigia para Jundiaí (SP) após a família passar alguns dias em Gramado, aproveitando as festividades natalinas.
Como as vítimas foram identificadas?
As vítimas fatais foram identificadas como membros da família Galeazzi. Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi era o piloto e dono da aeronave. A esposa dele, seus filhos, sogra, irmã da esposa, o marido e as duas crianças do casal estavam a bordo.
Quais foram as possíveis causas do acidente?
Segundo o Fantástico, da TV Globo, o piloto, Luiz Claudio, pode ter utilizado uma previsão meteorológica desatualizada antes de decolar. Isso pode ter influenciado a queda da aeronave. Vale ressaltar que em 2010, a mãe de Luiz também faleceu em um acidente aéreo envolvendo outro avião da família.
O que aconteceu com as pessoas no solo?
Além das dez vítimas fatais, 17 pessoas em solo foram atingidas pelos destroços da aeronave e precisaram de atendimento médico. A maioria sofreu com a inalação de fumaça, e duas pessoas estão em estado grave, com queimaduras.
Atraso salvou funcionários
Em entrevista à Band News, a gerente de uma das lojas atingidas, contou que decidiu ir mais tarde para o trabalho e, por isso, não foi atingida. "Trabalharíamos normalmente, mas hoje quando acordei, chovia torrencialmente, com uma forte neblina. Então, resolvi ir um pouco mais tarde para a empresa. Quando cheguei, por volta de 9h30, já havia ocorrido tudo", relatou.
Segundo ela, a loja foi totalmente perdida por conta do acidente. Ao se deparar com o ocorrido, lembrou-se do outro funcionário da empresa, que também deveria ter chegado para o expediente. "Meu desespero foi que meu colega começaria às 8h30, e eu queria notícias dele, do Amaury. Ninguém nos deixava passar e ele não atendia o telefone. Mas graças a Deus, hoje ele também resolveu se atrasar um pouquinho", contou.