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"Você vai ver o que vou fazer", disse Champignon à viúva antes do suicídio

15 set 2013 - 21h30
(atualizado às 21h33)
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<p>Claudia e Champignon se conheceram em 2009</p>
Claudia e Champignon se conheceram em 2009
Foto: Facebook / Reprodução

Viúva de Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, Cláudia Campos, 32 anos, falou ao Fantástico, da TV Globo, sobre as crises do marido que o levaram a cometer suicídio, na segunda-feira (9). A cantora relatou como foram os últimos momentos ao lado do marido, quando eles jantaram em um restaurante na capital paulista.

Segundo Cláudia, os dois discutiram e ela pediu para ir embora do local: “Ele ficou um pouco nervoso”. “Ele chegou em casa, subiu o elevador e foi direto pro quarto”, continuou ela, ao descrever que perguntou ao marido o que ele iria fazer. “Você vai ver o que eu vou fazer”, respondeu o ex-baixista do Charlie Brown Jr, de acordo com a viúva.

Cláudia descreveu a atitude de Champignon como algo impulsivo e motivado por “uma força ruim”. “Eu sei que ele tinha (a arma de fogo) por defesa pessoal, porque ele foi assaltado. Acho que foi um acidente, uma fraqueza de um minuto, de um segundo. Não foi ele, foi uma força ruim. Ele não tinha problemas com drogas. Ele gostava de uma cervejinha”, afirmou.

As críticas

Grávida de cinco meses, Cláudia contou que Champignon não conseguia lidar com as constantes críticas dos fãs do Charlie Brown Jr contra sua decisão de montar a banda A Banca após a morte do vocalista Chorão, em março deste ano. “Ele não conseguia assimilar aquilo. Ele precisava de aprovação e respeito e não teve aquilo. Ele recebeu muitas críticas e não aguentou”, relatou.

Segundo a viúva, Champignon “era sorridente e alegre”, além de fazê-la “a mulher mais feliz do mundo”, mas o baixista ficou muito abalado com a morte de Chorão. “Eu peguei ele chorando várias vezes, eles tinham uma ligação muito forte”, contou a cantora, ao finalizar a entrevista pedindo orações pelo marido. “Ele tem o meu perdão e o da minha filha”.

O caso
Luiz Carlos Leão Duarte Junior, conhecido como Champignon, foi encontrado morto em seu apartamento, na região do Morumbi, na zona oeste de São Paulo (SP), na madrugada da última segunda-feira (9), com um tiro de pistola 380 na cabeça. A polícia trabalhava com a hipótese de suicídio, o que foi confirmado rapidamente.

Uma arma foi encontrada na mão do músico. Ele estava em casa com Cláudia Campos, sua mulher, que está grávida e deixou o local em estado de choque. Ela chegou a ser atendida em um hospital e passou parte do dia sedada.

Na noite anterior, ele e a mulher foram jantar com um casal de amigos. De acordo com o corretor de imóveis Alexandre Denaion, vizinho do músico, ele aparentava estar bem e havia consumido "apenas dois saquês".

"Substituir Chorão foi quase como uma recusa para a morte dele", diz psicólogo:

Alexandre Denaion relatou que, por volta da 0h05 da segunda-feira, ouviu um "barulho seco" de um tiro e a voz de Cláudia desesperada repetindo: "amor, você não fez isso". Ele conta que entrou no quarto onde Champignon guardava instrumentos, e viu a arma - uma pistola calibre 380 - na mão do músico, além de muito sangue.

O caso acontece cerca de seis meses depois da morte de Alexandre Magno Abrão, o Chorão, amigo de infância e parceiro com quem Champignon teve desentendimentos na banda Charlie Brown Jr. Atualmente, se dedicava à banda A Banca.

Fonte: Terra
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