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Gusttavo Lima volta aos Estados Unidos após realizar dois shows no Pará

Cantor tem show marcado no Brasil na quarta-feira, 2, no interior de Pernambuco

29 set 2024 - 18h03
(atualizado às 18h08)
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Gusttavo Lima já retornou aos Estados Unidos
Gusttavo Lima já retornou aos Estados Unidos
Foto:

Gusttavo Lima está de volta aos Estados Unidos após realizar dois shows no Pará. O cantor, que é investigado pela Operação Integration, se apresentou em Marabá na sexta, 27, e em Paraupebas no sábado, 28, e depois pegou o jatinho para Miami.

De acordo com o show, o sertanejo pousou no aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, por volta das 10h20 deste domingo, 29. O Terra procurou a assessoria de Gusttavo Lima, mas não teve retorno. O espaço segue aberto para manifestações. Cantor tem show marcado no Brasil na quarta-feira, 2, no interior de Pernambuco

Durante a apresentação em Marabá, Gusttavo Lima falou sobre honestidade: "Faça o certo, porque o errado todo mundo faz. Sejam honestos e justos, para que quando tudo parecer desmoronar, só a sua honestidade possa te salvar.”

O próximo compromisso profissional do sertanejo é na quarta-feira, 2, na Festa do Padroeiro de Petrolândia, no interior de Pernambuco. 

Defesa de Gusttavo Lima diz que recorrerá à Justiça para 'reparar danos' causados à imagem do cantor:

O que aconteceu com Gusttavo Lima?

O cantor de 35 anos teve prisão decretada na tarde de segunda-feira, 23, no âmbito da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo bets. A operação é a mesma que prendeu a advogada e influenciadora Deolane Bezerra, que deixou a prisão na terça, mesmo dia que o sertanejo teve o pedido de prisão revogado. 

O mandado de prisão preventiva foi expedido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, que acatou o pedido da Polícia Civil de Pernambuco.  "É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado", escreveu a juíza, no documento.

Na ocasião, a defesa de Gusttavo Lima chamou a decisão de “injusta e sem fundamentos legais” e afirmou que não mediria esforços para provar a inocência do sertanejo.

Justiça revoga ordem de prisão contra Gusttavo Lima:

Gusttavo Lima ainda pode ser preso?

O sertanejo estava em Miami, nos Estados Unidos, quando teve a prisão decretada. Por isso, não chegou a ser preso. Para a juíza Andrea Calado da Cruz, o cantor deu 'guarida a foragidos', demonstrando 'uma alarmante falta de consideração pela Justiça'. 

Segundo o advogado Bruno Dallari Oliveira Lima, criminalista do escritório Oliveira Lima & Dall'Acqua Advogados. preciso que a investigação apresente novos fatos incriminatórios para que haja um novo pedido de prisão contra o cantor. 

"A polícia não pode simplesmente entrar com um novo pedido de prisão porque simplesmente o anterior foi revogado. Teria que ter um fato novo que ensejaria esse novo pedido de prisão. Vou dar um exemplo: vamos supor que a polícia ache uma conversa de telefone que mostre que Gusttavo Lima estava ciente de uma fuga. Isso seria um fato novo e, aí sim, pode ser utilizado para pedir a prisão. Mas tem que ser um fato novo, não um mero indício", afirmou.

O criminalista Eugênio Malavasi considera o pedido de prisão preventiva já revogado contra Gusttavo Lima como 'ilegal'. 

"Decisão injusta e sem fundamentos legais", diz defesa de Gusttavo Lima sobre ordem de prisão:

"O destaque que faço de fora, como advogado que fez uma análise de fora, é na minha concepção a ilegalidade total dos fundamentos externados na decisão que decretou a prisão preventiva", afirmou, continuando: 

"Na minha visão, essa prisão afronta não só os ditames processuais, que estabelecem esse tipo de medida cautelar constritiva que é a prisão preventiva, uma prisão provisória portanto, antes até que os tribunais o declarem culpado. Sequer ele foi denunciado, portanto ele é apenas e tão somente investigado", reiterou Malavasi. 

"A razão pela qual essa prisão, na minha concepção, é absolutamente ilegal é que afronta-se a regra procedimental, afronta-se o Código de Processo Penal e, sobretudo, a Constituição Federal, que estabelece a presunção de inocência como princípio constitucional", finalizou o criminalista. 

Fonte: Redação Terra
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