Globalização e identidade cultural em debate
Sexta, 31 de agosto de 2001, 17h37
Emir Sader, professor de sociologia da UERJ, mestre em filosofia polÃtica e doutor em Ciência PolÃtica, participou de um dos debates sobre globalização e identidade cultural, acompanhado de grandes escritores como Joel Birmam, Frei Betto, Antônio Torres, Alberto Manguel, do Canadá, e Cláudio de Moura Castro. Autor de Anjo torto (Esquerda e Direita no Brasil), Emir Sader falou a um público de mais de duas mil pessoas sobre a pluralidade da identidade cultural, contrastes do Brasil, Fórum Social Mundial, papel da imprensa brasileira e, principalmente, sobre a globalização, conceito que Emir Sader prefere chamar de norte-americanização. Segundo o escritor, o Brasil é vÃtima passiva da imposição do modelo norte-americano e nossa concepção de mundo está vinculada a homogeneização americana. Afirma que não podemos defender nossa identidade cultural sem antes defender identidades polÃticas, sociais e econômicas. Para Emir Sader três pontos fundamentais devem ser trabalhados, quando se prioriza a busca da defesa da identidade cultural: ensino público, democratização dos meios de comunicação e expansão dos caminhos que levam cultura e lazer aos jovens das periferias. Leia também: » Fernando Morais diz que livro e roteiro traçam o mesmo caminho » Capparelli desvenda a poesia online » Dom Quixote e Os LusÃadas por DeonÃsio da Silva » Mario Pontes sugere ética aos jornalistas » Ruth Rocha prepara um novo livro » Ziraldo conversa com crianças da Jornadinha » Para Galvani, o que importa é a mensagem e não o suporte
Redação Terra
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