Jornais de Murdoch concordam em procurar evidências em caso de grampo telefônico de príncipe Harry e outros
O braço britânico de jornais de Rupert Murdoch concordou nesta segunda-feira em procurar e-mails sobre uma suposta "ameaça falsa de segurança", que requerentes, incluindo o príncipe Harry, afirmam ter sido usada para deletar milhões de e-mails no auge o escândalo de grampos telefônicos.
O News Group Newspapers (NGN) responde a vários processos judiciais que alegam que houve atividades ilegais de jornalistas e investigadores privados em nome de seus jornais The Sun e do agora extinto News of the World, entre meados dos anos 1990 e meados da década de 2010.
Os autores das ações -- incluindo Harry, o filho mais jovem do rei britânico Charles -- alegam que executivos graduados do NGN usaram uma ameaça de segurança para justificar a exclusão em massa de e-mails em 2011, após alegações de grampos telefônicos chegarem ao público pela primeira vez.
O NGN realizará mais buscas por e-mails enviados por ex-executivos graduados, incluindo o editor do Washington Post, Will Lewis, e James Murdoch, por evidências potencialmente relevantes sobre a ameaça de segurança, afirmou o advogado do NGN nesta segunda-feira.
David Sherbone, um advogado representando os autores da ação, disse em documentos judiciais que Lewis e Rebekah Brooks, executiva-chefe da News UK, da News Corp, usaram a ameaça para justificar "a exclusão de fitas de back-up cruciais do sistema de e-mails do NGN".
Os advogados do NGN, no entanto, rejeitaram a acusação e afirmaram que a ameaça de segurança era relacionada a preocupações genuínas de que um ex-funcionário estava tentando vender os e-mails de Brooks, em 2011.
"Não foi concebida como parte de um suposto acobertamento", afirmou o advogado do NGN, Anthony Hudson, em argumentos por escrito.
Não foi possível entrar em contato com Lewis para obter comentários, mas ele já negou qualquer irregularidade no passado. O Washington Post não respondeu ao pedido por comentários em um primeiro momento.