Justiça arquiva investigação contra Gusttavo Lima por lavagem de dinheiro: 'Inocência'
Após ter prisão decretada, Justiça arquiva investigação contra Gusttavo Lima por lavagem de dinheiro e envolvimento com casas de apostas
Após investigações no caso da Operação Integration, que apura a lavagem de dinheiro no esquema das casas de apostas e que apontavam Gusttavo Lima como um dos supostos envolvidos, o inquérito contra o sertanejo foi arquivado pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, e a defesa do músico fez um pronunciamento alegando inocência e lamentando danos em sua imagem.
Em nota enviada à coluna, a defesa afirma que a decisão comprova as outras instâncias do processo, agradeceu ao apoio de amigos e fãs, e comemorou que "a justiça prevaleceu". A operação chegou a solicitar um pedido preventivo de prisão de Lima, em 2024, revogado na sequência. O músico, inclusive, pediu dinheiro emprestado para fãs e recebeu um Iphone de presente.
"A defesa de Gusttavo Lima reafirma que sempre trabalhou para esclarecer os fatos à Justiça, defendendo a integridade do cantor e de suas empresas. Durante todo o processo, o artista agiu com transparência e respeito às normas legais. A decisão de hoje confirma o que outras instâncias já haviam apontado: a inocência de Gusttavo Lima. A defesa lamenta a danos à imagem do artista, mas celebra que a verdade tenha sido restabelecida. Por fim, o artista agradece de coração aos fãs, amigos, seus colaboradores e a família pelo apoio incondicional, com a certeza de que a justiça prevaleceu."
O arquivamento do processo acontece logo após o pedido, protocolado em dezembro de 2024, da Procuradoria-Geral de Justiça. Norma Mendonça de Galvão Carvalho, subprocuradora geral, assinou a decisão e considerou que o entendimento do Ministério Público do Pernanbuco é correto, indicando não haver indícios da conexão dele com a Esportes da Sorte, outra empresa investigada na operação, que prendeu Deolane Bezerra também em 2024.
Para finalizar a decisão, a juíza solicitou a retirada de medidas cautelares, bem como a restituição de bens de Gusttavo Lima e aos donos da Vai de Bet, José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques da Rocha, além de Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha, sócios da Zenet Pay, empresa que estava em investigação também pela Integration.
*Texto de Murilo Rocha
Murilo Rocha é estudante de Jornalismo pela UMESP. Escreve sobre cultura pop, filmes, games, música, eventos e reality shows. Siga o Murilo nas redes sociais: @eumuriloorocha