Lexa relata inchaço no olho antes de internação por pré-eclâmpsia
Cantora, que está grávida de 6 meses, passa por momento delicado e também informa que não desfilará no carnaval deste ano
A cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em São Paulo na terça-feira, 21, após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma condição caracterizada por hipertensão arterial durante a gestação. Grávida de seis meses da primeira filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, de 32 anos, Lexa já havia buscado ajuda médica dias antes devido a um inchaço no olho.
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No último sábado, 18, a artista explicou nas redes sociais que precisou cancelar compromissos para tratar o problema. “Vim na oftalmologista! Meu olho está bem inchado! E os medicamentos, grávida, são bem diferentes... Já, já estarei 100%”, escreveu Lexa em uma publicação. A cantora compartilhou ainda que o inchaço estava mais acentuado do que parecia nas fotos e que recebeu mensagens de outras gestantes relatando experiências semelhantes.
Lexa também informou que o oftalmologista recomendou alguns remédios e que em breve ela estaria “100%”, o que não foi o caso. Segundo a doutora Maria Clara Costa, membro da comissão de hipertensão e gestação da Febrasgo, a pré -eclâmpsia é uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil. “Não é uma doença fácil de explicar”, conta, “Pode causar complicações em diversos órgãos”. A condição pode surgir a partir da 20ª semana de gestação, sendo mais comum no terceiro trimestre.
Entre os sintomas mais comuns estão o inchaço no rosto e nas mãos, ganho de peso significativo, dores de cabeça persistentes, alterações visuais --como pontinhos piscando--, náuseas, vômitos e dores no quadrante superior direito do abdômen. "Esses sinais, especialmente se associados ao aumento da pressão arterial, indicam a necessidade de procurar atendimento médico imediato", alerta Maria Clara Costa, professora da Unicamp.
Embora a causa exata da pré-eclâmpsia ainda não seja completamente compreendida, sabe-se que está relacionada à placenta e envolve fatores genéticos, imunológicos e ambientais. Entre os fatores de risco estão obesidade, hipertensão crônica, doenças autoimunes como lúpus, diabetes, histórico familiar e idade materna avançada (acima de 35 anos).
A prevenção inclui o planejamento da gestação, controle de doenças crônicas, prática regular de atividade física e, em casos específicos, uso de medicamentos como aspirina e carbonato de cálcio durante o pré-natal. O tratamento consiste em monitoramento constante, controle da pressão arterial, avaliação laboratorial e, nos casos graves, uso de sulfato de magnésio para prevenir convulsões. "Apesar de o parto ser essencial para resolver a doença, as consequências podem se estender ao pós-parto, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, o que exige acompanhamento contínuo", conclui Costa.
Nos últimos dias, Lexa também mostrou as mudanças em seu corpo durante a gestação. “Sabemos que a tendência é crescer, mas quando os números vão pulando nessa velocidade, a gente assusta”, desabafou. Entre as medidas atuais, a cantora revelou 88 cm de cintura e 111 cm de quadril.
Lexa irá afastar temporariamente da Unidos da Tijuca, onde seria rainha de bateria no Carnaval 2025. Em um comunicado no Instagram, a cantora destacou que sua prioridade é a saúde da filha. “A vida de uma mãe começa nas escolhas e nas renúncias. Hoje, meu maior foco é minha filha”, afirmou.