Maira Cardi desabafa após perder bebê: 'Quem mataria o próprio filho por marketing?'
Influenciadora afirma não achar justo deixar de ter responsabilidades apesar de grande dor e conta sobre processo de luto
Maira Cardi publicou uma carta aberta em suas redes sociais após anunciar a perda do primeiro filho com Thiago Nigro. A influencer desabafou sobre comentários negativos que recebeu após anunciar que a gestação não evoluiu. “Já ouvi até que era marketing. Quem mataria o próprio filho por marketing? As pessoas são doentes”, afirmou, em vídeo.
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Maira, que anunciou a gravidez em dezembro de 2024, explicou que o coração do bebê parou de bater. Durante uma ultrassonografia, recebeu a notícia de que o bebê estava sem batimentos. Segundo ela, os sangramentos já haviam preocupado o casal, mas o diagnóstico confirmou a perda.
A esposa de Thiago Nigro ressaltou que a situação como um todo é muito difícil, porque Sophia, sua filha com Arthur Aguiar, tinha muito medo da gravidez após perder a babá, Thaís, que morreu durante o parto. O casal conversou com a pequena, de 6 anos, para tranquiliza-la.
“E ainda temos que ficar lendo absurdos na internet, aqui é muito tóxico, eu só peço que me deixem trabalhar em paz, a vida continua e eu não posso parar, apesar de sofrer, apesar de chorar”, desabafou.
“Vocês vão continuar vendo vídeos meus sobre o meu trabalho e eu não gostaria de ver as pessoas dizendo que tudo que passei era por marketing. Eu amo meu trabalho e não vou pará-lo mesmo quando acontecem catástrofes, se não eu nunca teria chegado onde cheguei”, conclui.
Segundo um relatório Ending Preventable Stillbirths, de 2024, o Brasil reduziu sua taxa de natimortos de 12,1 para 8,6 por 1.000 nascimentos entre 2000 e 2015. Apesar da melhora, os dados refletem uma realidade preocupante: globalmente, cerca de 2,6 milhões de bebês nascem mortos a cada ano.
Especialistas indicam que causas como problemas de saúde materna, falhas na placenta ou condições do próprio feto podem levar ao óbito. Em alguns casos, a causa permanece desconhecida. O luto da família deve ser respeitado, e cada integrante tem o direito de sentir de forma diferente e individual.