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Mais de 100 pessoas pretendem processar Sean "Diddy" Combs por abuso sexual

Rapper enfrenta acusações graves que incluem agressão sexual, mas nega as alegações e aguarda julgamento preso em Nova York

1 out 2024 - 18h08
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Foto: Instagram/Diddy / Pipoca Moderna

Mais de 100 supostas vítimas decidiram processar o rapper Sean "Diddy" Combs por estupro, agressão sexual e exploração sexual, conforme anunciado pelo advogado Tony Buzbee nesta terça-feira (1/10). Diddy está preso preventivamente desde 16 de setembro, acusado de conspiração para extorsão e tráfico sexual. "Este é um assunto importante que pretendemos perseguir agressivamente", afirmou Buzbee à imprensa. O rapper teve sua liberdade negada após a Justiça considerar o risco de interferência nas investigações e o perigo que representaria à comunidade.

Defesa de Diddy contesta acusações

O advogado de Diddy, Marc Agnifilo, destacou que seu cliente "está muito ansioso para contar sua história" e afirmou que o rapper dificilmente aceitará um acordo com a promotoria. "Ele acredita que precisa se defender, não apenas por si, mas por sua família e por todos que foram alvos do governo federal", declarou Agnifilo, reiterando a confiança de Diddy em sua inocência.

Entre os itens apreendidos pela polícia em março deste ano na propriedade do rapper estavam mais de mil garrafas de óleo de bebê e lubrificante, além de drogas e armas. "Ele tem uma casa grande; compra em grande quantidade", justificou o advogado.

Acusações lideradas por ex-namorada

Diddy enfrenta várias acusações, incluindo agressões descritas por Casandra Ventura, conhecida como Cassie, ex-namorada do rapper. No ano passado, ela entrou com uma ação judicial contra Combs, acusando-o de estupro e abuso físico. Embora o caso tenha sido resolvido de maneira amigável, novas denúncias surgiram, com várias outras mulheres relatando episódios de agressão sexual e má conduta.

O procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York acusa Diddy de usar funcionários, recursos e influência de seu império de negócios para criar uma organização criminosa, visando abusar, ameaçar e forçar mulheres e outras pessoas a satisfazerem seu desejo sexual, proteger sua reputação e esconder sua conduta com extorsão, suborno e obstrução de justiça.

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