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Matt Dillon fala sobre como foi interpretar Marlon Brando em Being Maria

O filme explora o trauma da atriz Maria Scheneider durante a gravação do clássico longa-metragem de 1972 Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci

4 nov 2024 - 15h08
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Foto: Matt Dillon ( Ernesto Ruscio/Getty Images) / Rolling Stone Brasil

Matt Dillon, homenageado com o prêmio Golden Alexander no Festival de Cinema de Thessaloniki, na Grécia participa do evento com o filme Being Maria (2024), dirigido por Jessica Palud. No longa, ele interpreta Marlon Brando durante as filmagens de Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci. O ator revelou não ter resistido à oportunidade de encarnar um de seus ídolos da atuação. "Brando influenciou não só a mim, mas a todos os atores. Ele revolucionou o cinema várias vezes," afirmou.

O desafio e a complexidade do papel foram atrativos para Dillon, que ressaltou a honestidade do roteiro ao abordar figuras icônicas do século XX. "Foi um desafio difícil, mas gratificante," comentou ele sobre interpretar Brando

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A trama de Being Maria aborda a experiência traumática vivida pela jovem atriz Maria Schneider durante as filmagens de Último Tango em Paris. Baseado no livro My Cousin Maria Schneider: A Memoir de Vanessa Schneider, o filme explora como esse trauma moldou sua vida subsequente.

Dillon expressou empatia por Schneider, lembrando-se de suas próprias experiências como jovem ator. Ele elogiou a atuação de Anamaria Vartolomei no papel principal e manifestou orgulho por participar do projeto.

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Apesar das críticas à cena polêmica envolvendo manteiga no filme original, Dillon ainda considera Último Tango em Paris uma obra-prima. Ele reconheceu a insensibilidade da abordagem de Bertolucci na época, mas destacou que as intenções do diretor não eram sádicas.

O ator ressaltou que o filme deveria ser visto sob uma ótica humanista e não apenas como um exemplo de erro cometido por homens poderosos contra uma mulher vulnerável. Dillon enfatizou que o contexto pessoal turbulento de Schneider contribuiu para tornar as filmagens particularmente difíceis para ela.

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Dillon também discutiu sua experiência inédita trabalhando com um coordenador de intimidade no set de Being Maria, um papel emergente na indústria cinematográfica que busca garantir segurança e conforto aos atores em cenas sensíveis. Ele notou que esse tipo de coordenação surgiu como resposta a situações como a retratada em Último Tango em Paris.

Embora tenha ressalvas sobre possíveis limitações criativas impostas pelos coordenadores, Dillon reconhece o valor da segurança proporcionada por eles. Para ele, assim como coordenadores de dublês oferecem proteção física, coordenadores de intimidade podem oferecer um espaço seguro emocionalmente.

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