MP propõe acordo a Rafael Cardoso em caso de agressão a gerente de bar

O Ministério Público propôs um acordo de transação penal ao ator Rafael Cardoso, acusado de agredir e ameaçar um gerente idoso de restaurante na Barra da Tijuca. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1/7) pelo colunista Ancelmo Gois.

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Para encerrar ao processo, o MP sugeriu duas alternativas ao artista: pagar dois salários mínimos a uma instituição ou prestar quatro meses de serviços comunitários. Contudo, Cardoso ainda não se manifestou sobre o assunto.

Relembre o caso

Rafael Cardoso virou alvo de investigação em março após um incidente ocorrido em fevereiro em um bar carioca, onde o gerente João Fernando, de 64 anos, teria sido vítima de uma "história horrível" envolvendo o artista que estava "completamente transtornado". O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).

Segundo o funcionário, Rafael chegou ao estabelecimento acompanhado de mais dois homens de forma abrupta, assustando os clientes presentes. O ator teria solicitado uma conversa com João e, em seguida, proferiu ameaças de morte.

Inicialmente, João pensou que era uma brincadeira, mas foi surpreendido com um soco na nuca. "Falei para ele se acalmar, comecei a correr, ele foi atrás de mim no restaurante. Quando eu saio, ele me derruba, me dá dois pisões na região da barriga, especificamente na região da hérnia. Mas, na verdade, ele queria me acertar no testículo. Eu peguei o pé dele e veio o segurança do condomínio e os garçons pra tirar, mas ele não parava", relatou ao jornalista Leo Dias.

A assessoria de Cardoso confirmou a agressão, e disse que ele estava bastante arrependido do episódio e disposto a responder por todas as consequências do ato. A partir desse momento, o ator ficou afastado das redes sociais para tratar a saúde mental.

"Estamos passando aqui para informar que o ator e empresário Rafael Cardoso está muito arrependido em relação aos últimos acontecimentos e pede desculpas publicamente. O ator estava sob efeito de medicação, mas isso não justifica o erro, e vai responder às consequências em todas as áreas cabíveis", dizia um trecho do comunicado.