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Museu alemão joga holofote sobre a arte do futebol durante a Euro 2024

28 jun 2024 - 20h15
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A ideia da arte no futebol, pode, para alguns torcedores, evocar o encantamento com a habilidade extraordinária de um jogador, ou uma imagem duradoura de glória ou amarga derrota após o apito final.

Poucos pensariam, nesse contexto, em pintores surrealistas como Salvador Dalí e Joan Miró, ou em artistas urbanos como Banksy, e ainda menos no trabalho de Michelangelo ou dos pintores renascentistas.

Mas uma exibição no Museu do Futebol Alemão, em Dortmund, tem o objetivo de juntar torcedores fanáticos e fãs da arte para mostrar a sobreposição entre as duas coisas.

"Em Movimento: Arte e Futebol" traz quase 200 obras representando todos os 24 países da Eurocopa, disputada neste momento.

A exibição reflete o caminho da modalidade esportiva, desde o começo do século 20 até os dias atuais, relembrando alguns de seus maiores astros, como Diego Maradona, Eric Cantona e Cristiano Ronaldo.

O diretor do museu, Manuel Neukirchner, disse que o "futebol é um fenômeno social, que no início era um importante meio de expressão artística". Obras mais recentes, por exemplo, mostram Cristiano Ronaldo como o deus de "A Criação de Adão", de Michelangelo.

Neukirchner afirmou que jogadores como Cantona e astros como Johann Cruyff e Pelé, em uma era mais individualista do jogo, canalizaram a arte em campo.

A exibição, que vai até janeiro, é um dos muitos projetos artísticos relativos à Euro 2024 no museu. À mostra, estão camisas usadas por Maradona e Franz Beckenbauer, assim como itens mais bizarros, como as cinzas do polvo Paul, o "oráculo" da bola.

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