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Após denúncia, Justiça investiga se B.B. King foi envenenado

Filhas do rei do blues acusam representantes do pai de terem o envenenado para "induzir sua morte prematura"

26 mai 2015 - 12h47
(atualizado às 16h47)
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As autoridades do estado de Nevada, nos Estados Unidos, investigarão se a morte de B.B. King foi um homicídio, após a denúncia de duas filhas do artista, que garantem que o pai foi envenenado. Segundo entrevista do legista do condado de Clark, John Fudenberg, nesta terça-feira (25) à rede NBC, os resultados iniciais da autópsia realizada em King, morto em 14 de maio aos 89 anos, não apresentaram "evidência para sustentar" as acusações. De acordo com ele, os resultados completos da autópsia serão divulgados em oito semanas.

Foto: Valentin Flauraud / Reuters

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"Apesar de ainda não haver provas do suposto envenenamento, realizaremos uma investigação a fundo e estamos coordenando nossos esforços com a Divisão de Homicídios do Departamento da Polícia Metropolitana de Las Vegas", afirmou Fudenberg.

Em princípio, as autoridades informaram que a morte de B.B. King aconteceu por complicações derivadas do diabetes que sofreu durante anos, mas no último fim de semana Patty King e Karen Williams apresentaram separadamente declarações juradas nas quais afirmam que acreditam que seu pai "foi assassinado".

As duas afirmam que o artista foi "envenenado" para "induzir sua morte prematura" e acusam o representante de King, LaVerne Toney, e seu assistente pessoal, Myron Johnson.

Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, B.B. King ganhou 16 Grammys com seus mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como Three O'Clock Blues  e The Thrill Is Gone .

EFE   
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