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Aprenda a diferenciar os estilos de música eletrônica

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Se você é fã de música eletrônica, mas não sabe diferenciar a Mônica do Cebolinha, chegou a hora de aprender. Consultamos alguns dos principais DJs do País que definiram e traduziram os principais estilos. Agora você vai poder separar o que gosta do que não gosta.

Música Eletrônica
Música Eletrônica
Foto: iStock

Acid House

Falando abertamente, trata-se de uma House Music mais doidona, conhecida como ácida por causa do nome de uma droga. Contudo, na prateleira da megastore você vai encontrar o estilo com o nome de House. O Acid House teve Londres como berço e caracteriza-se por ser um som mais psicodélico. Hoje aparece em sets de DJs de maneira bastante isolada. "Ninguém toca só Acid house", conta Renato Ratier.

Drum 'n' Bass

Esse ficou muito, muito popular no Brasil. O Drum'n'bass é aquele eletrônico pauleira, feito em um ritmo rápido que vai além dos 150 BPMs (Batidas Por Minuto) e é totalmente quebrado, não segue por muito tempo um só ritmo. Nele predominam as linhas de baixo e bateria. Esqueça aqui o "putz-putz" do House, o que conta aqui são as batidas graves. Também são características desse estilo as viradas, sempre rápidas, com efeitos que reproduzem cordas e pianos. O DB (como é conhecido) tem influência de diversos estilos musicais, como Rock, Hip-Hop e Soul. Outro ponto que pode ajudar você a identificar o Drum'n'bass são os vocais melódicos. O brasileiro Marky, para muitos o Pelé entre os DJs, foi um dos principais responsáveis pela popularização do ritmo no mundo todo.

Electro

Você vai perceber que está rolando um Electro quando escutar o som daquele tecladinho que se popularizou na década de 80. Mas o Electro é mais do que um som, ele tem uma estética de glamour, futurismo e sensualidade. "Foi com o Electro que duas sociedades distintas, a música eletrônica e a moda, se juntaram", conta a DJ Ana Flávia. 

House Music

Antes de qualquer coisa é preciso entender que há o House das pistas, normalmente sem vocais, e aquele mais comercial, que toca nas rádios. Pois bem, ambos são House - também conhecido como Dance Music, lembra desse nome? O fato é que a House Music influenciou profundamente todos os gêneros que surgiram depois. É o estilo mais flexível da música eletrônica e permite fusões com outros gêneros. O House surgiu no fim dos 80, em Chicago, e atualizou a lendária Disco (estilo famoso nos anos 70) com bases eletrônicas.

Lounge

É aquele eletrônico feito mais para relaxar do que para pilhar. Tocado em diversos restaurantes mais descoladinhos e lojas de roupa de grife, trata-se também de uma vertente da música eletrônica na qual o intuito não é dançar, mas criar um clima harmonioso. A saber, o Lounge abrange Bossa Nova, Samba, Música Oriental e outras. E, justiça seja feita, o Lounge se confunde muito com o aquilo que há tempos chamávamos de World Music, difundida por Kitaro e Ênia. Lembra deles?

Minimal

O Minimal, ou Minimalismo, é um dos mais recentes gêneros da música eletrônica. Quando alguém diz que em certo lugar vai rolar um Minimal, entenda que pode ser um Minimal House, ou um Electro Minimal, e por aí vai. Isso porque este é um tipo de música que utiliza poucos sons, normalmente apenas timbres e samples (trechos) de outras músicas. Os ritmos são bem repetitivos. "Aqui o menos é mais", diz o DJ e produtor Danihell.

Psy e Trance

O Psy deriva do House e do Techno. Suas batidas são rápidas e alucinantes (até 150 BPM). Uma de suas principais características é o uso de sintetizadores para criar o clima de transe. Já o Trance, que há alguns anos influenciou muito o Psy (criando o gênero Psytrance), é mais lento (130 BPM) e tem vocais. "O Trance pode ser base tanto para a pista de dança quando para um som mais ambiente", diz o DJ carioca Roger Lyra.

Techno

Muitos acham que é sinônimo de música eletrônica. Não é. Trata-se de um gênero mais pesado - uma variação do House - com batidas menos suaves e mais mecânicas. No Techno é comum o uso de sons que vão desde sirenes e barulhos que lembram um bate estaca de fábricas, a samplers de diálogos de filmes. O Techno foi criado em Detroit e os três pioneiros foram Derrick May, Kevin Saunderson e Juan Atkins. O Techno original é mais rápido do que o House, indo de 130 a 145 BPMs e geralmente não contém as famosas palminhas - características da House e da Disco.

Tech House

Tech House deu mais flexibilidade, ritmo e melodia ao Techno. Tocado de forma um pouco mais lenta, é uma fusão do House com o Techno, como o próprio nome já sugere. Nele aparecem vocais melódicos e o ritmo é bem dançante.

Fonte: Djs Snoop, da Clash e Aloca, em São Paulo; Ana Flávia, residente do Vegas, em São Paulo; Renato Ratier, que comanda às sextas no D-Edge, em São Paulo; Léo Janeiro, residente do Lounge 69, no Rio de Janeiro; Roger Lyra, residente no People, no Rio de Janeiro; Danihell, produtor e líder da banda eletrônica Superfake.

Fonte: Terra
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