Aurora anuncia seu novo álbum 'What Happened To The Heart?' para junho
Após provocar os fãs pela última vez com o lançamento de Some Type of Skin, a última faixa da BBC Radio 1's Hottest Record, na semana passada, a superstar do alt-pop norueguês Aurora anunciou nesta quinta-feira (28) seu quarto álbum de estúdio, What Happened To The Heart?, que tem lançamento previsto para o dia 7 de junho pela Universal Music, via Decca Records. A versão física do trabalho já está disponível para pré-venda na UMusic Store.
Além disso, ela revelou planos para sua turnê no Reino Unido e Europa, com 11 datas entre os meses de setembro e outubro de 2024, incluindo uma noite no Royal Albert Hall, em Londres, no dia 2 de outubro.
Em abril de 2022, Aurora leu uma carta que mudou sua vida. Intitulada We Are the Earth'Ela, ela foi coescrita por ativistas indígenas e clamava por uma revolução: uma resposta coletiva ao aquecimento global para "curar a terra". Eles descreveram estar conectados à terra "através de nossos corações" e a terra como "o coração que pulsa dentro de nós".
A carta levou Aurora a considerar uma pergunta: "O que aconteceu com o coração?" (tradução do título do novo álbum). E assim, aos 27 anos, a artista noruegusa começou a estudar livros sobre anatomia humana, querendo entender quando e por que a cultura ocidental perdeu o contato com o propósito mais profundo do nosso órgão mais vital.
What Happened To The Heart? é uma jornada da fraqueza para a força, da autodestruição para a autocura. Uma jornada musical comovente e introspectiva que explora a perda de conexão espiritual na sociedade moderna, o poder de cura da vulnerabilidade e o chamado para iniciar mudanças através da reunificação do coração com a política e o crescimento pessoal.
Revelado na semana passada, o lançamento mais recente, a canção Some Type of Skin, mergulha na luta central do álbum: a vulnerabilidade leva ao sangramento, mas há a necessidade de ir à batalha para construir algum tipo de pele.
A cantora se lançou ao caos e escreveu este novo disco durante a turnê do álbum The Gods We Can Touch, com apenas uma regra: ela só poderia escrever em espaços inseguros, para construir sua armadura. Isso significava nenhuma floresta, onde a cantora havia passado grande parte de sua infância em Bergen, na Noruega, tornando este álbum uma nova era para ela.
Viajar pelo mundo também lhe deu a chance de se encontrar com mulheres que ela descreve como filósofas modernas que a inspiraram com seu poder feminino. Em particular, três líderes tribais femininas na Colômbia, Brasil e Argentina.
"Há sabedoria em seus valores indígenas. Essas mulheres vivem no mundo moderno assim como nós, mas ainda escolhem viver com bondade", observa Aurora.
Descrevendo o novo disco como o "mais pessoal e catártico álbum" que ela já escreveu, Aurora acrescenta: "Embora sua função e anatomia precisas não fossem claramente compreendidas, o coração era considerado o centro da alma. Da intuição. Da emoção e intenção. Até decidirmos que essas eram qualificações da mente. Emoção dominada pela lógica. E com o mundo tão corrompido pelo dinheiro, poder e egoísmo, você não pode deixar de se perguntar: 'o que aconteceu com o coração?'"
Gravado entre Noruega, Alemanha, Londres e Los Angeles, o novo álbum conta com colaboradores antigos e novos se juntando a Aurora, como Ane Brun, Matias Tellez (girl in red, Maisie Peters), Tom Rowlands, do The Chemical Brothers, Chris Greatti (Yungblud, Blink-182, Pussy Riot), Dave Hamelin (Beyonce, King Princess e Zara Larsson), entre outros, mas também Magnus Skylstad, que está com a artista desde seu primeiro álbum, All My Demons Greeting Me As A Friend.
De melodias folclóricas assombradas a batidas de techno pulsantes, cada colaborador infunde seu próprio estilo no álbum, adicionando profundidade e dimensão à jornada introspectiva de Aurora.