Badauí (CPM 22) e Lucas Inutilismo doam para quitação da arena do Corinthians
Ação organizada pela torcida Gaviões da Fiel arrecada quase R$ 15 milhões em menos de 48 horas; meta é de R$ 700 milhões
Com aval do Corinthians e da Caixa Econômica Federal, a torcida organizada Gaviões da Fiel lançou uma campanha que visa arrecadar doações para quitação da Neo Química Arena, estádio do clube paulistano localizado no distrito de Itaquera. A meta é de R$ 700 milhões e o prazo máximo é de 6 meses.
Em menos de 48 horas, quase R$ 15 milhões já foram obtidos pela iniciativa, disponível no site doearenacorinthians.com.br. E em meio a inúmeros torcedores, há nomes ilustres destinando valores, como Fernando Badauí, vocalista do CPM 22, e Lucas Inutilismo, músico e criador de conteúdo digital.
Badauí compartilhou um comprovante de transferência por meio do X/Twitter. O valor estava oculto, mas ele próprio tratou de revelar posteriormente: R$ 2 mil. Na postagem, declarou:
"Fiz a primeira doação pra ajudar a quitar a Arena do Coringão. Farei outras!! Quem tiver condições, e concordar, colabore!"
Por sua vez, Lucas teve sua doação confirmada pela página de Instagram do portal Meu Timão. A quantia não foi divulgada, porém, de acordo com captura de tela publicada, tem mais de três dígitos.
Quitação do estádio
Em comunicado, a Gaviões da Fiel destaca que a campanha de arrecadação para quitação da Neo Química Arena ocorre de forma independente pela torcida. Ou seja: não se trata de uma iniciativa do clube, que, mesmo sem ter acesso aos valores, declarou apoio à mobilização. O texto diz:
"A campanha de arrecadação de fundos que está sendo desenvolvida de forma independente pela torcida tem como objetivo contribuir com a quitação da dívida entre o Clube e a Caixa Econômica Federal que surge do financiamento realizado para a construção do estádio no ano de 2011."
Atualmente, o Corinthians tem uma dívida de aproximadamente R$ 710 milhões em função do estádio, inaugurado em 2014 para a Copa do Mundo. Os pagamentos do clube no momento são destinados apenas para cobrir juros, correspondentes à amortização pelo financiamento. Estima-se que tenham sido pagos quase R$ 200 milhões de juros em 2024, sem qualquer redução na pendência em si.
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