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Barry Manilow move processo milionário contra empresa que adquiriu seu catálogo

5 set 2024 - 12h09
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Barry Manilow move processo milionário contra empresa que adquiriu seu catálogo
Barry Manilow move processo milionário contra empresa que adquiriu seu catálogo
Foto: The Music Journal

Um dos grandes nomes da música pop norte-americana, o cantor Barry Manilow, de 81 anos, entrou com um processo na justiça dos EUA onde pede US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8,4 milhões no câmbio atual) em fundos supostamente não pagos. As informações são da revista Variety.

Barry Manilow, dono de clássicos como Ships, Could It Be Magic e Copacabana (At The Copa), já vendeu mais de 85 milhões de discos em todo mundo. Em 2020, ele vendeu seu catálogo musical para a empresa Hipgnosis Songs Fund e hoje está processando-a, juntamente com a Stiletto Entertainment alegando quebra de contrato, fraude, além de deturpação fraudulenta e deturpação negligente.

Ao mesmo tempo, a Hipgnosis, segundo a Variety, processou Barry Manilow em termos semelhantes no final de agosto deste ano. Numa declaração ao Financial Times, um representante da empresa disse que "em discussão com os representantes do Sr. Manilow, ficou claro que havia uma diferença na compreensão de certas cláusulas do acordo de venda relativamente ao pagamento de bônus".

Os representantes jurídicos do cantor também salientam que a obra musical de Barry Manilow "satisfizeram as condições necessárias para receber os dois pagamentos adicionais de preço de compra de US$ 750 mil com base na renda recebida" pela Hipgnosis durante os últimos anos após a aquisição da mesma, onde os valores variam entre US$ 404.388 e US$ 550.383 durante cada um desses anos.

E continua: "Por meio de seu agente Merck Mercuradis, a Hipgnosis induziu os Requerentes a celebrar o contrato, prometendo que seu Diretor de Catálogo e seus vários Outros funcionários e executivos supostamente experientes da indústria musical buscariam e conseguiriam reedições de álbuns, compilações especiais e acordos de licenciamento em comerciais, filmes, televisão e outras mídias. Está empenhada em fazê-lo, aproveitando os seus supostos conhecimentos, experiência e força de trabalho através do seu grande pessoal".

E concluem: "A Hipgnosis prometeu fornecer uma equipe dedicada e em tempo integral de profissionais qualificados da indústria para se dedicarem à otimização do valor dos royalties adquiridos."

Barry Manilow reclama sobre a representatividade de Merck Mercuriadis

Outra ação agravante dentro do processo movido por Barry Manilow é que a representatividade de Merck Mercuriadis, então gestor da Hipgnosis não possuía "autoridade corporativa" e que isso causou "a execução do negócio estagnar e atrasar".

"Os Requerentes e o Réu celebraram o MCAA em ou por volta de 20 de março de 2020, tendo que, em última análise, retroativá-lo, pois, em um sinal do que estava por vir, Mercuradis não tinha a autoridade corporativa que representava possuir, causando a execução do negócio estagnar e atrasar… Nenhum do marketing ou promoção prometido jamais se materializou. Nunca consultou Manilow nem sequer tentou consultá-lo. Ficou claro que a Hipgnosis fez promessas profundamente falsas. Faltava habilidade, experiência e conhecimento para otimizar os golpes de Manilow em jogo sob o contrato.", diz o texto apresentado na Variety.

A Hipgnosis iniciou suas atividades em 2018 e chegou a pagar mais de US$ 2 bilhões por importantes catálogos de grandes artistas da indústria musical como Neil Young, Shakira e Red Hot Chili Peppers. Depois de meses seguidos de quedas das suas ações, a empresa foi adquirida pela Lyra Bidco Limited.

Merck Mercuriadas renunciou seu cargo em julho deste ano.

The Music Journal The Music Journal Brazil
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