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Beatles: a curiosa correção que pai de Paul McCartney pediu em "She Loves You"

Apesar de ressalva — que não foi considerada —, Jim McCartney adorou a música que se tornaria um dos maiores hits do grupo

26 nov 2024 - 08h06
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Foto: Beatles em 1964 ( Fox Photos / Getty Images) / Rolling Stone Brasil

O impacto dos Beatles não se deu somente na música. Aspectos distintos da cultura, especialmente em sua terra natal, Inglaterra, e nos Estados Unidos, foram alterados com as ascensões de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr.

Retratar isso é um dos objetivos do documentário Beatles '64, a ser lançado pelo Disney+ na próxima sexta-feira (29). O filme tem como foco a primeira visita dos músicos aos EUA, em fevereiro de 1964.

Uma história contada por Paul McCartney, durante uma prévia em vídeo divulgada online, serve de exemplo para o que foi narrado no primeiro parágrafo deste texto. Pode parecer algo bobo nos dias de hoje, mas para a época, representava uma mudança curiosa.

Em seu relato (via American Songwriter), Paul narra uma interação com seu pai, Jim McCartney, em 1963. John participou da conversa, que envolveu uma ressalva de Jim em relação à letra de um dos primeiros — e maiores — hits dos Beatles. Seu filho mais ilustre relembra inicialmente:

"Nós tínhamos composto a música 'She Loves You' na sala ao lado e meu pai estava na outra sala. Então entramos para tocá-la para ele pela primeira vez."

Jim gostou do que ouviu. O refrão "She loves you, yeah, yeah, yeah", entoado logo nos primeiros segundos da canção, é realmente irresistível. Todavia, o pai de Paul sugeriu uma mudança na letra, que, a seu ver, estava informal — ou melhor, "americanizada" — demais:

"Quando terminamos, ele disse: 'Rapazes... é muito legal, mas vocês não poderiam cantar 'she loves you, yes, yes, yes'? Já existem muitos desses americanismos por aí."

Beatles e o hit "She Loves You"

A sugestão não foi acatada — e Jim McCartney não deve ter levado a mal. Afinal de contas, a "americanizada" "She Loves You" bateu inúmeros recordes de vendas no Reino Unido e, claro, nos Estados Unidos. Em território britânico, é o single mais vendido da história da banda e de toda a década de 1960 por qualquer artista. Já nos cantos do Tio Sam, foi uma das cinco canções do grupo a ocupar as cinco primeiras posições nas paradas simultaneamente, em 4 de abril de 1964 — um feito inédito até então.

Sobre o documentário

Beatles '64 tem direção de David Tedeschi e produção de Martin Scorsese. Sua premissa, como já destacado, é abordar o impacto cultural dos Beatles nos Estados Unidos, especificamente durante e após sua viagem ao país em fevereiro de 1964. Na ocasião, eles ficaram por três semanas e gravaram apresentações históricas no programa de TV The Ed Sullivan Show. O período é citado como o início da chamada Beatlemania nos EUA — fenômeno que já era vivenciado no Reino Unido.

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