Cachorro Grande faz em SP o último show da sua carreira
Vocalista Beto Bruno falou sobre a apresentação no Cine Jóia, que encerra capítulo de 23 anos no rock nacional
Segundo Beto Bruno, o melhor show da história da gaúcha Cachorro Grande aconteceu em fevereiro de 2016, quando abriram para o Rolling Stones. "Mas em São Paulo, o último será ainda melhor", diz.
Ele se refere à apresentação do próximo 5 de agosto, no Cine Jóia, quando a banda coloca um ponto final na história que constroem desde 1999, em Porto Alegre.
Beto Bruno, Marcelo Gross (guitarra), Gabriel Azambuja (bateria), Pedro Pelotas (teclado) e Eduardo Barreto (baixo) fizeram a que seria a última apresentação em março deste ano, na comemoração dos 250 anos da capital gaúcha.
"Mas São Paulo é a cidade que nos transformou em banda mesmo", diz o vocalista sobre a mudança para São Paulo em 2004, de onde nunca mais saiu.
Por conta da pandemia, Gross, Azambuja e Pelotas voltaram para o Sul.
E aproveitaram a deixa gaúcha de março justamente para esticar uma linha no currículo do grupo com o show em São Paulo.
O repertório será o mesmo.
Só hits.
Começa com "Lunático", termina com "Você Não Sabe o que Perdeu" e é recheado por "Sinceramente", "Sexperienced", "Que Loucura"e outros 15 clássicos da banda. "Será nosso primeiro show só de best ofs", diz Beto.
Por curiosidade, pergunto quais são os shows que eles terão que superar, além do de abertura dos Stones, para colocar a apresentação paulistana no topo histórico da banda.
"Diria que o da segunda edição da Virada Cultural (2006), em São Paulo, o de abertura para o Oasis (2009), também em São Paulo, e este que fizemos no aniversário de Porto Alegre, que certamente entrou para o top five", diz.
Contando que o placar está 2 x 2 (dois shows em São Paulo e dois na capital gaúcha), será a chance de desempatar a partida.
Os ingressos estão à venda no site do Cine Jóia.