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Caixa nega que Bolsonaro tenha imposto sigilo em cachê de Gusttavo Lima na Mega da Virada

Banco diz que valores estão disponíveis em domínio público

7 dez 2022 - 13h01
(atualizado às 19h25)
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Caixa nega que Bolsonaro tenha imposto sigilo em cachê de sertanejo
Caixa nega que Bolsonaro tenha imposto sigilo em cachê de sertanejo
Foto: fdr

A Caixa Econômica Federal divulgou um comunicado desmentindo a informação que o valor do cachê do sertanejo Gusttavo Lima, que atuou como garoto propaganda da Mega da Virada de 2020, tivesse sido colocado em sigilo de 100 anos pelo Governo Bolsonaro

Segundo a assessoria do banco, a divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público. Conforme o Portal da Transparência do Governo Federal, a Caixa Econômica Federal desembolsou mais de R$ 10 milhões na campanha --mas sem detalhar os gastos. 

"Os valores pagos de cachê são divulgados em até 90 dias após a finalização", ressaltou o banco em nota. "Mensalmente, são detalhadas as principais informações sobre a execução dos contratos, cumprindo o princípio da transparência ativa, em linha com as práticas legais da administração pública." 

Gusttavo Lima é um apoiador público de Bolsonaro e amigo íntimo de Renan. Pouco antes do final do segundo turno das eleições presidenciais, o sertanejo surgiu ao lado do presidente em Brasília, acompanhados de outros cantores, fazendo um apelo aos fãs pelo voto em Bolsonaro. 

Veja abaixo o comunicado completo:

"A CAIXA esclarece que a divulgação dos valores aplicados em publicidade é feita em domínio público, com acesso facilitado a todos os interessados, não havendo qualquer imposição de sigilo no cachê pago ao cantor Gusttavo Lima na campanha da Mega da Virada de 2020.

A CAIXA, estimulando a transparência pública e entendendo-a como essencial para o fortalecimento da democracia e desenvolvimento da cidadania, registra todas as despesas com publicidade mensalmente no endereço eletrônico https://www.caixa.gov.br/acesso-a-informacao/despesas-publicidade/Paginas/default.aspx. Os valores pagos de cachê são divulgados em até 90 dias após a finalização, como gasto referente ao mês, por agência, no item “Cachês”. Mensalmente, são detalhadas as principais informações sobre a execução dos contratos, cumprindo o princípio da transparência ativa, em linha com as práticas legais da administração pública. 

O banco esclarece que a contratação do artista foi realizada via contrato de direito de uso de imagem entre a empresa que administra a sua imagem e a agência de propaganda contratada via licitação, nos termos da Lei 12.232/2010, que regula a contratação de agências de propaganda no Governo Federal."

Cachês superfaturados

Gusttavo Lima também é um dos nomes investigados por cachês superfaturados em shows realizados sem licitação por prefeituras em vários estados brasileiros.

Em meio às polêmicas sobre os cachês de seus shows, o cantor se defendeu das acusações de possíveis irregularidades em live no Instagram, dizendo que estava com vontade de sumir e alegando 'estar cansado'. "Ultimamente eu venho levando tanta pancada. E venho aguentando calado tudo isso", afirmou.

As investigações foram abertas após repercussão sobre os valores dos cachês no Twitter. Tudo começou após um comentário feito pelo cantor Zé Neto, da dupla com Cristiano. Durante show, o artista criticou a cantora Anitta e disse que 'não dependia' da lei de incentivo à cultura. No entanto, usuários mostraram que o cantor teria recebido R$ 400 mil da prefeitura de Sorriso - dinheiro público - pelo show realizado na 33ª Exporriso.

Fonte: Redação Terra
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