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Chris Martin sabia como seria o fim do Coldplay desde 1999

Em uma nova matéria de capa da Rolling Stone, o vocalista revelou sua visão para o último álbum da banda e falou sobre o que vem depois do fim

19 dez 2024 - 19h41
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Foto: Photograph by Yana Yatsuk / Rolling Stone Brasil

Em 1998, o Coldplay deu seu primeiro passo rumo ao sucesso com Safety, seu EP de estreia. O lançamento continha apenas três músicas, incluindo "No More Keeping My Feet on the Ground", que depois apareceu como lado B de "Yellow" dois anos mais tarde. Foi nessa época que a banda realmente sentiu o impacto de sua jornada, com músicas que pareciam vir de uma fonte enigmática para serem moldadas em hits. Foi também nesse momento que Chris Martin soube o que aguardava a banda no futuro.

Martin detalhou o plano na matéria de capa da Rolling Stone americana, publicada hoje. Em algum ponto do futuro não muito distante (mas também não claramente definido), eles lançarão seu último álbum, intitulado Coldplay. Será o 12º álbum da banda e não será muito diferente de Safety. "A capa do álbum, eu a conheço desde 1999", contou Martin à Rolling Stone. "É uma fotografia do mesmo fotógrafo que fez a capa do nosso primeiro EP."

Foto: Rolling Stone Brasil

A capa de Safety é uma imagem em preto e branco de Martin, borrada em um momento de movimento capturado. A foto foi tirada por John Hilton, amigo de escola do guitarrista Jonny Buckland. O Coldplay lançou apenas 500 cópias do EP, que se tornou um dos primeiros artefatos físicos da carreira da banda. Martin descreveu o último álbum como algo que simboliza um retorno às origens em termos sonoros e visuais. Ele não se sente excessivamente sentimental a respeito disso, pois sabe há muito tempo que o começo do fim do Coldplay como banda de gravação seria o musical animado que ele está escrevendo com seu melhor amigo e diretor criativo Phil Harvey. Depois disso, o Coldplay encerraria suas gravações - mas não completamente.

Não haverá mais álbuns nem capas borradas para escolher. No entanto, ainda haverá shows ao vivo - e talvez algumas músicas, se depender do baixista Guy Berryman. "Chris nunca vai parar de compor, então eu encaro isso com um pouco de reserva", disse Berryman. "Estamos a anos de qualquer tipo de aposentadoria. Mas acho que você precisa de um plano. Se você está correndo uma maratona, sabe que precisa correr 42 quilômetros. Mas se alguém dissesse: 'Ok, comece a correr e não pare', é muito difícil se motivar."

Martin acrescentou: "Um dia, faremos algo chamado Alphabetica, que será uma coleção de sobras e músicas que não se encaixaram em lugar nenhum. Vamos lançá-las em uma coletânea. Faremos uma música que comece com A, uma com B, porque temos material suficiente para isso - mas não temos nenhuma música com Q. Isso é o que me trava."

Em 2010, Hilton refletiu sobre o ensaio fotográfico da capa, relembrando: "Havia fotos borradas e nítidas, mas aquela parecia estranhamente interessante. Suponho que na época eu justificava como uma tentativa de capturá-lo se movendo no palco e sendo todo intenso. E também combinava com aquele estilo sombrio, ao estilo Radiohead, que todos adoravam na época."

O fotógrafo observou que o título Safety veio da palavra escrita no filme da câmera, escondida até se revelar na imagem impressa. "Eles ficaram felizes em deixá-la ali. Então o nome veio da foto", explicou. "Não é uma fotografia brilhante, mas o motivo de eu gostar dela é que é uma foto feita por um garoto na faculdade de outros garotos na faculdade, que depois se tornaram uma banda realmente grande. Então, nesse sentido, fico muito feliz por isso."

Essa matéria é uma tradução. Leia a versão original na Rolling Stone US.

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