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Coolio, morto aos 59 anos, pertenceu a gangue antes de "Gangsta's Paradise"

29 set 2022 - 18h16
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O rapper Coolio morreu nesta quarta-feira (28) aos 59 anos de causas ainda desconhecidas. De acordo com informações do portal TMZ, o artista faleceu na casa de um amigo e seu empresário, Jarez afirmou à publicação de que o cantor foi ao banheiro e não retornou.

O dono da residência chamou Coolio e não obteve resposta. Ao consegui abrir a porta do banheiro, encontrou o cantor caído no chão.

Foto: : Reprodução | Instagram | @coolio / The Music Journal

Coolio, o nome artístico de Artis Leon Ivey Jr, nasceu em Compton, Los Angeles, em 1º de agosto de 1963. Nesta região, outros nomes de sucesso da música internacional iniciaram suas atividades, como Dr. Dre, Ice Cube e Kendrick Lamar.

Desde sua infância, o rapper sofreu com asma e utilizava a bombinha com frequência. Naquele período, de acordo com uma entrevista que Coolio concedeu ao jornal The Independent em 1997, ele teve uma grande influência de sua mãe.

"Ela me ensinou todos os jogos de tabuleiro e de cartas que você pode imaginar", iniciou Coolio. "Quando eu tinha 10 anos, ela convidava pessoas para a nossa casa para jogar dominó e os enganava! Ela os deixava ganhar, e depois dizia: "Vocês vão se arrepender, eu e meu filho de dez anos vamos acabar com vocês", revelou.

"Ela apostava US$ 50. Aí eu chegava e a gente acabava com eles, cara", disse o rapper.

Mas Coolio enfrentou vários problemas em sua adolescência quando começou a fazer parte de uma gangue. Acabou sendo preso pela polícia e passou a ser dependente de crack.

Anos mais tarde, sua vida deu uma virada quando ele se tornou bombeiro voluntário até entrar para o Departamento Florestal e de Incêndios do estado da Califórnia. Se tornou religioso, com fé no cristianismo e superou sua dependência de drogas.

Até que, em 1995, veio o seu grande sucesso, Gangsta's Paradise, que entrou para a trilha sonora do filme Mentes Perigosas.

Quando apontado pelo The Independent como um símbolo do rap gangsta, o cantor rebateu tal afirmação: "Fazíamos rap sobre a nossa realidade. Eles deveriam chamar de rap realidade ou rap das ruas, rap da quebrada", disse. "Eles só escolheram chamar de rap gangsta para deixar as pessoas com medo. Eu não me considero um rapper gangsta. Mas provavelmente tenho mais direito de me chamar assim do que as pessoas que se classificam assim. Eu vivi essa vida", concluiu.

Entre os anos de 1994 e 2009, Coolio gravou oito discos de estúdio, sendo seu último, From the Bottom 2 the Top .

The Music Journal The Music Journal Brazil
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