Deadmau5 nega machismo na música e critica dupla: "idiotas"
As irmãs Yasmine e Jahan Yousaf, do duo Krewella, têm recebido mensagens agressivas em suas redes sociais
Não é a música pop que tem ser barracos de vez em quando. Os ânimos no gênero eletrônico estão exaltados desde que a dupla de irmãs Yasmine e Jahan Yousaf, que formam o duo Krewella, famoso pelo hit Alive, demitiu seu antigo companheiro de estrada, Kris Trindl. E adivinha quem entrou na briga? Joel Thomas Zimmerman, mais conhecido como Deadmau5, DJ e produtor canadense que se tornou um dos maiores nomes da música eletrônica e se apresenta em quatro ocasiões no Brasil, no fim de dezembro.
Deadmau5 não só saiu em defesa de Kris Trindl, como também não economizou nos comentários agressivos às meninas, dizendo que sua música não presta e que elas conseguiram demitir do grupo a única que realmente fazia algo que prestava. As críticas surgiram ao mesmo tempo que Kris decidiu mover uma ação judicial contra as irmãs, pedindo pelo menos US$ 5 milhões (cerca de R$ 13 milhões) de indenização e alegando que ele foi expluso do trio por "estar sóbrio".
Quando a polêmica já parecia estar instalada, Yasmine e Jahan começaram a receber outro tipo de comentários em suas páginas oficiais, acusando-as de não terem talento na música, portanto um futuro mais promissor poderia ser o cinema pornô. Metralhadas com os ataques virtuais, elas decidiram escrever um artigo no site da revista Billboard, citando Deadmau5.
"Será que alguém pode criar um algoritmo para calcular quantas vezes as palavras 'krewella' e 'vadia' aparecem juntas? É como presumissem que, você sendo mulher, é meramente um fantoche no grupo, sem capacidade criativa, visão ou competência musical", escreveu Jahan, que entitulou o artigo ironicamente Como Deadmau5 me salvou de fazer pornô.
Depois de publicado, Deadmau5 se manifestou novamente contra as irmãs. "Se eu as salvei da pornografia, por que elas ainda estão no meu p...? Isso não tem nada a ver com gênero, e sim com fazer música ruim. É claro que aquelas idiotas jogariam essa carta do sexo", postou, negando que ainda exista preconceito contra mulheres na música eletrônica.
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