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Debilitado, Phil Collins senta atrás de bateria pela primeira vez em anos [VÍDEO]

Músico que fez história com o Genesis e em carreira solo enfrenta problemas de saúde responsáveis por tirá-lo dos palcos em definitivo

30 dez 2024 - 17h27
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Foto: Phil Collins e o filho, Nic Collins ( reprodução / YouTube / Drumeo) / Rolling Stone Brasil

Já faz um bom tempo que Phil Collins não se apresenta ao vivo como baterista. Uma de suas últimas performances no instrumento ocorreu em 2010, ao lado de Eric Clapton e outros músicos, durante o evento Prince's Trust Rock Gala.

Nos anos seguintes, o integrante do Genesis também notório por sua carreira solo passou a subir no palco apenas para cantar. Em muitos desses momentos, sua performance ocorria enquanto estava sentado em uma cadeira.

O motivo está no desgaste físico. Hoje com 73 anos, Collins sofreu uma lesão grave na coluna em 2007, que piorou ainda mais os problemas causados pelas décadas como baterista. Locomove-se com auxílio de bengala e, em entrevistas, garante que sequer consegue segurar uma baqueta.

Não à toa, ele se encontra aposentado da música desde março de 2022, quando concluiu uma turnê de despedida do Genesis. Em carreira solo, não realiza um show desde outubro de 2019.

A trajetória de Phil voltou a ser narrada, agora em um documentário, produzido pela Drumeo. Phil Collins: Drummer First conseguiu colocar o icônico artista em um banco de bateria pela primeira vez em um bom tempo. Ele não conseguiu tocar — e precisou da ajuda de seu filho Nic para sentar —, mas deu alguns batuques de teste no kit que utilizou durante a turnê do álbum We Can't Dance (1991).

Confira a seguir uma prévia do filme (com a cena que traz Collins na bateria) e o documentário na íntegra (em inglês e sem legendas).

A origem de parte dos problemas de Phil Collins

Durante o documentário, Nic Collins, que também é baterista — tendo acompanhado o Genesis nos últimos shows e montado a própria banda Better Strangers — apontou um detalhe que pode ter acentuado os problemas físicos do pai. A posição da bateria exigia que Phil se inclinasse para frente. Sem isso, não conseguiria tocar.

O dilema é que isso levou o veterano a erros de postura. Não seria algo grave se acontecesse só uma vez ou outra, mas ele passou décadas dessa forma. Como resultado, o artista lida com uma dor crônica no pescoço.

O que o músico pensa sobre não poder mais tocar

Também no filme (via site Igor Miranda), Phil Collins compartilhou reflexões sobre o seu afastamento "forçado" da bateria. Ele reconhece que é estranho não poder mais tocar e diz que parece pouco natural o simples fato de segurar baquetas após tanto tempo.

"Passei a vida inteira tocando bateria. De repente, não conseguir mais fazer isso é um choque. Se eu não puder fazer o que eu fazia tão bem quanto eu fazia, prefiro descansar e não fazer nada. Se eu acordar um dia e conseguir segurar um par de baquetas, então vou tentar. Mas sinto que já fiz tudo que já tinha que fazer. É tão estranho segurá-las agora. Eu não sou um cantor que toca um pouco de bateria. Estou mais para um baterista que canta um pouco."

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