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Descolorido, Restart mira carreira internacional e turnê

Banda, conhecida por estilo colorido, renovou som, armário e agora planeja novo momento

24 out 2014 - 15h16
(atualizado às 15h44)
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Esqueça a imagem de quatro garotos magrelos, vestindo roupas coloridas e enlouquecendo fãs mirins pelo Brasil inteiro. O Restart agora é outra banda. Com os mesmos integrantes, Pe Lanza, Pe Lu, Koba e Thomas, mas deixando de lado as calças de cores chamativas e o som pouco criativo que levaram o grupo a virar uma (breve) mania no Brasil inteiro. 

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Novos planos: Restart fala sobre futuro e turnê

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"Começamos muito moleques", lembra Pe Lanza, "então tivemos a liberdade de fazer o que era sincero e verdadeiro para a gente. E isso agradou muitas pessoas e outras não gostaram, então fomos alvos de muitas críticas sim". 

Restart lembra preconceito e ódio enfrentado pela banda:

A banda, que neste domingo (26) faz um show relembrando a breve carreira de seis anos, em São Paulo, está visivelmente mais sóbria a amadurecida, o que acaba refletindo no som dos caras, mais elaborado e menos infantil. "Depois de seis anos de banda, temos a liberdade de escrever músicas falando da nossa história", afirmou Pe Lanza. 

Mesmo assim, é possível perceber que o grupo parece um pouco perdido, sem saber exatamente onde e como investir. Agora, com o sucesso no Brasil tendo ficado para trás, o Restart tenta construir sua imagem na América Latina, e até aos Estados Unidos pensa em chegar. "Gravamos dois discos em espanhol nesse meio tempo, plantamos uma semente nos Estados Unidos, fizemos a maioria dos programas que são pico de audiência lá para o público latino, então foi legal ter tirado esse break do Brasil", garantiu Pe Lanza. 

Restart fala sobre nova fase e carreira internacional :

Esse break, no entanto, pode ser definitivo. O Restart, que em outros tempos causava até briga entre fãs na porta de hotéis e casas de show, hoje perdeu espaço para outros estilos e artistas. O grupo, no entanto, não teme acabar caindo no esquecimento. 

"É um meio ingrato", reclamou Pe Lanza, sobre o ramo musical, antes de ser completado por Pe Lu: "a gente não quer ser celebridade". 

Mais sóbrio, maduro, elaborado, porém menos conhecido, o Restart luta para tentar reconquistar um espaço perdido, apostando em ultrapassar fronteiras e conquistar um público diferente daquele que fez da banda o que ela é hoje. Ou, pelo menos, chegou a ser um dia. 

Restart lembra passado e conta planos do futuro :

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Fonte: Terra
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