PUBLICIDADE

Dionne Warwick retorna ao Brasil em 2024 para duas apresentações

5 jul 2024 - 13h30
(atualizado às 13h45)
Compartilhar
Exibir comentários

Cinco vezes vencedora do Grammy Awards, a lendária cantora Dionne Warwick retorna ao Brasil em outubro para apenas duas apresentações. Uma das divas da música internacional, ela chega ao país logo após ser homenageada, no dia 19 de outubro, no The Rock & Roll Hall of Fame nos Estados Unidos.

Os shows da turnê One Last Time no Brasil serão no dia 26 de outubro, na Vibra São Paulo e no dia 27 de outubro, no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro. Neles, Warwick cantará os seus maiores sucessos, como That's What Friends Are For, I'll Never Love This Way Again e Heartbreaker, entre muitos outros.

Aos 83 anos, Dionne coleciona novos prêmios em sua brilhante carreira. Em dezembro de 2023, foi uma das cinco personalidades escolhidas para o Kennedy Center Honors, por sua contribuição com a cultura americana. A cerimônia de gala de entrega do prêmio aconteceu no Kennedy Center Opera House, em Washington (EUA). E no Rock & Roll Hall of Fame, em outubro, a homenagem será por sua influência e contribuição para a música mundial.

A artista vem se despedindo dos palcos em grande estilo, com apresentações em que seus milhares de fãs têm a chance de ouvir, ao vivo, um repertório histórico e icônico, repleto de sucessos que alcançaram o topo da lista das músicas mais tocadas no mundo.

Warwick se tornou um dos pilares da cultura e música pop americana, com mais de 100 milhões de discos vendidos. Dona de uma voz única e marcante, é considerada por muitos a cantora que preencheu a lacuna entre o soul e o pop, Foi a primeira artista feminina a ganhar o prêmio Grammy de Melhor Performance Feminina de Pop e Melhor Performance Feminina de R&B.

Dionne Warwick: Don't Make Me Over, premiado documentário sobre a artista, estreou na CNN no ano passado e foi um dos filmes originais de maior audiência da rede. Sem contar uma exibição especial no Toronto International Film Festival. O documentário traz uma combinação de filmagens originais, fotos e gravações da própria estrela, entrevistas autênticas, histórias sobre música e uma vida inteira quebrando fronteiras na indústria.

Em entrevista para o jornalista Marcelo de Assis, Dionne Warwick relembrou um de seus grandes sucessos em prol da AIDS

Dionne Warwick esteve no Brasil em 2018 e concedeu uma entrevista para o jornalista Marcelo de Assis onde falou sobre sua trajetória ao longo de seus 50 anos de carreira e, na ocasião, relembrou um de seus grandes sucessos, a faixa colaborativa That's What Friends Are For que ela gravou ao lado de Elton John, Gladys Night e Stevie Wonder em 1985. Na época, o valor arrecadado com as vendas do single foi revertido para programas de tratamento contra a AIDS.

Confira:

Marcelo de Assis: Elton John acabou de lançar uma coletânea intitulada Diamonds onde ele revisita o grande sucesso That's What Friends Are For que é uma composição dele com a Carole Bayer Sager e onde você gravou em 1985 com Gladys Night, Stevie Wonder, além do Elton. Como vivemos uma época onde as plataformas digitais ditam os lançamentos e relançamentos e principalmente os jovens acessam em maior número, como você analisa a possibilidade das novas gerações terem acesso à clássicos como este nos dias atuais e no que isso pode contribuir para que os novos artistas também possam criar música em benefício da humanidade, como vocês fizeram naquela ocasião?

Dionne Warwick: "Stevie Wonder, Gladys Knight e Elton John são queridos amigos e foi um grande prazer estar no o estúdio para gravar That's What Friends Are For! Nós compartilhamos a crença de que todos nós nos preocupamos com as pessoas em geral, e todos esperam que nossos talentos possam e tenham trazido prazer, bem como ajudar a fazer com que todos percebam que nós, como seres humanos em todo o mundo, estamos todos aqui para servir um ao outro enquanto as canções falam diretamente para isso. Minha esperança é que fôssemos e pudéssemos inspirar nossos jovens a praticar essa forma de vida"

Sobre Dionne Warwick

A carreira de Dionne Warwick, que atualmente comemora mais de 50 anos, a consolidou como um ícone da música e do show internacional. Ao longo desse tempo, emplacou 75 canções de sucesso nas paradas.

Começou a cantar profissionalmente em 1961, após ser descoberta por uma equipe de jovens compositores, Burt Bacharach e Hal David. E teve seu primeiro sucesso em 1962 com Don't Make Me Over.

Menos de uma década depois, lançou mais de 18 singles consecutivos no Top 100, incluindo suas gravações clássicas de Bacharach/David, Walk on By, Anyone Who Had a Heart, Message to Michael, Promises Promises, A House is Not a Home, Alfie, Say a Little Prayer, This Girl's in Love With You, I'll Never Fall in Love Again, Reach Out For Me e o tema de Valley of the Dolls.

Juntos, Warwick e sua equipe de compositores, de Burt Bacharach e Hal David, acumularam mais de 30 singles de sucesso e quase 20 álbuns entre os mais vendidos, durante sua primeira década juntos.

Dionne recebeu o primeiro prêmio Grammy em 1968 por seu grande sucesso, Do You Know the Way to San Jose?, e um segundo Grammy em 1970 pelo álbum mais vendido, I'll Never Fall in Love Again. Ela se tornou a primeira artista solo feminina afro-americana de sua geração a ganhar o prestigioso prêmio de Melhor Performance de Vocalista Feminina Contemporânea. Este prêmio foi concedido apenas a uma outra lenda, Ella Fitzgerald.

Conhecida como a artista que "preencheu a lacuna", a mistura comovente de música pop, gospel e R&B de Warwick transcendeu raça, cultura e fronteiras musicais. Em 1970, após o segundo Grammy, começou mais uma década de sucessos com a Warner Bros. Records. Em 1974, atingiu o topo das paradas com Then Came You, um dueto com The Spinners, que vendeu 1 milhão de cópias.

Em 1976, Warwick assinou com a Arista Records, iniciando depois uma terceira década de sucessos. O colega de selo, Barry Manilow, produziu seu primeiro álbum Platinum, Dionne, que incluiu consecutivos sucessos I'll Never Love This Way Again e Déjà vu. Ambas as gravações ganharam prêmios Grammy.

Heartbreaker, o álbum de Warwick de 1982, co-produzido por Barry Gibb e os Bee Gees, tornou-se um sucesso internacional. E em 1985, ela se reuniu com o compositor Burt Bacharach e os amigos de longa data, Gladys Knight, Elton John e Stevie Wonder, para gravar a canção histórica That's What Friends Are For, que se tornou um hit número um em todo o mundo e a primeira gravação dedicada a aumentar a conscientização e gerar grandes fundos (mais de US$ 3 milhões) para a causa da AIDS, em apoio à AMFAR, que Warwick continua a apoiar.

Warwick recebeu o prestigiado prêmio Steve Chase Humanitarian Arts & Activism 2011 pelo Desert Aids Project e foi reconhecida por sua carreira estelar por Clive Davis em sua lendária festa pré-Grammy em Los Angeles (EUA). Adicionando a sua lista de honras históricas, Warwick ganhou em 2013 a cobiçada Medalha de Honra de Ellis Island em Nova York e foi incluída no Hall da Fama de Nova Jersey em 2013.

Foi homenageada com um especial da PBS Television, intitulado Dionne Warwick: Then Came You, e nomeada embaixadora no Smithsonian Institutes Year in Music de 2019. Recebeu o Grammy Lifetime Achievement Award de 2019 da National Academy of Recording Arts & Sciences.

Lançado em 2023 e narrado pela própria Dionne, o documentário Dionne Warwick: Don't Make Me Over detalha a infância da lendária vocalista e conta as histórias por trás de alguns de seus sucessos no topo das paradas, com participações mais que especiais de nomes como Elton John, Alicia Keys e Paul McCartney.

Também no ano passado, Peace Like a River, o aguardado dueto gospel de Dionne com a superstar Dolly Parton, foi disponibilizado em todas as plataformas digitais.

O orgulho e a alegria de Warwick são seus dois filhos: o cantor David Elliott e o premiado produtor musical Damon Elliott, e sua família.

The Music Journal The Music Journal Brazil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade