Script = https://s1.trrsf.com/update-1738077909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

DJ Memê lança versões remix de clássicos da MPB em novo álbum

13 nov 2022 - 15h52
Compartilhar
Exibir comentários

O icônico DJ Memê lançou nesta sexta-feira (11) uma compilação de grandes clássicos da MPB com novas roupagens sob sua assinatura no álbum Clássicos Reboot, já disponível nas plataformas digitais pela Universal Music.

Clássicos Reboot conta com 10 faixas clássicas escolhidas a dedo por Memê, onde se destacam A Noite Vai Chegar, de Lady Zu, um hino da disco music nacional, ou ainda Lança Perfume, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, Cheiro de Amor, de Maria Bethânia, Só Você, de Vinicius Cantuária, e Quero um Baby Seu, de Caetano Veloso.

Foto: Universal Music / The Music Journal

DJ Meme apresenta: Clássicos Reboot Vol 1 começou a ser concebido durante a pandemia, quando, assim como a imensa maioria dos DJ's do planeta, o artista estacionou seu case em casa e passou a ter algo raro para essa categoria de trabalhadores que vive na estrada ou virando noites: tempo livre. Sentou-se em frente do computador e começou a revirar seu próprio acervo de fitas DAT, um tipo de mídia digital que era usada para armazenar sessões de gravação de forma mais compacta e prática do que as fitas de rolo.

"As músicas foram escolhidas como um DJ escolheria a próxima faixa para tocar na pista", observa Memê. "Tem duas pessoas com quem, durante o processo de escolha, eu bati bola, que foram os DJ's Zé Pedro e o Marky, que entendem demais de música brasileira e foram uma espécie de embaixadores deste trabalho", disse o artista.

Foto: Universal Music / The Music Journal

A primeira música concluída, das dez contidas no álbum, foi o clássico Fullgás, de Marina Lima: "Quando começou a pandemia, a gente não tinha pra onde ir, não tinha onde tocar, não tinha o que fazer, né? A gente começou a fazer lives. Um dia fui pro estúdio e resolvi pegar o meu caixote de DATs. Quando eu peguei a fita da Marina, descobri que tinha todos os canais. Aí joguei no computador e comecei a brincar. Quando eu vi, a música começou a tomar forma. Comecei a fazer aquilo de brincadeira, mas levando a sério. Mandei pro Zé Pedro e pro Marky e eles piraram. O Marky fez uma live só pra tocar a música. Todo mundo ficou pedindo a música", lembra.

Daí surgiu a ideia de, por que não, retrabalhar músicas incríveis que saíram do repertório das gerações mais novas não por falta de qualidade ou genialidade, mas por soarem de outra época.

"Liguei pro Paulo Lima, que é o presidente da gravadora (Universal Music Brasil), e falei da minha ideia. Mandei o remix da Marina e ele adorou: 'Vamos fazer'", conta. Memê então pediu carta branca para mexer no acervo da gravadora, o que foi concedido.

"Eles começaram a abrir arquivos para mim e converter para digital", diz. O passo seguinte foi conseguir as autorizações com os artistas. "A minha sorte é que eu comecei a fazer isso num período onde estava tudo meio parado, e essas autorizações foram saindo mais facilmente. O mais bacana é que todos os artistas, incluindo Bethânia e Caetano, autorizaram desde o início que eu botasse a mão nas fitas pra mexer e, depois, todos eles autorizaram o remix feito", revela.

E conclui, avisando: "Não é um disco para pista. É um álbum de remixes, no qual mostro o arranjo original, mostrando a diversidade daquela música que já é conhecida há mais de 30 anos".

Ouça:

The Music Journal The Music Journal Brazil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade