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Ecad revela as 10 músicas mais ouvidas de Quincy Jones no Brasil

6 nov 2024 - 14h13
(atualizado às 14h25)
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Ecad revela as 10 músicas mais ouvidas de Quincy Jones no Brasil
Ecad revela as 10 músicas mais ouvidas de Quincy Jones no Brasil
Foto: The Music Journal

O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) lamentou a morte do compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor musical, Quincy Jones, aos 91 anos, no último domingo (3). O artista foi um dos importantes nomes da indústria musical mundial e trabalhou com ícones como Michael Jackson, Ray Charles, Frank Sinatra e outros.

Quincy Jones tem 645 composições e 829 gravações cadastradas na gestão coletiva da música no Brasil. Seus dados musicais foram disponibilizados em seu nome pelas associações musicais estrangeiras que o representam e possuem contratos de representação ou reciprocidade com as entidades brasileiras congêneres para que os seus direitos autorais de execução pública sejam garantidos no país.

Desta forma, quando a sua música ou de qualquer artista estrangeiro toca no país, o Ecad arrecada os valores referentes aos direitos autorais e os distribui para as associações brasileiras, que fazem o repasse para as associações estrangeiras para que os valores cheguem até o artista.

Como determina a Lei dos Direitos Autorais brasileira (9.610/98), os herdeiros do artista receberão os rendimentos em direitos autorais de suas músicas tocadas no Brasil por 70 anos após sua morte (ou de autores parceiros, no caso de músicas feitas em parcerias).

O mundo dá adeus a Quincy Jones, o produtor que deu um novo sentido ao pop

Quincy Jones foi uma poderosa força criativa na indústria musical. De seus arranjos para o jazz, onde ele mostrou seu talento inigualável para compor, o produtor, que nos deixou neste domingo (3) aos 91 anos, pavimentou o caminho para músicos que seriam proeminentes em suas áreas de atuação, fossem revelados.

Os primeiros movimentos de Quincy Jones na música se deram com sua aliança com um jovem nascido na Georgia, que se tornou seu grande companheiro musical: o cantor e pianista Ray Charles (1930-2004). Eles começaram a tocar em bailes e festas de casamento nos anos 1940. Na década seguinte, Quincy surpreendeu grandes nomes do jazz com os seus arranjos inovadores.

Em suas mãos, foram escritas verdadeiras obras primas para artistas como Sarah Vaughan, Duke Ellington e Count Basie, além de ser diretor musical do icônico trompetista Dizzy Gillespie.

A experiência de Quincy Jones no mundo do jazz foi fortalecida depois que ele assinou um contrato com o selo Barclay, que era distribuído na época pela Mercury Records. Com o novo acordo, ele viajou por toda a Europa com várias orquestras de jazz, até formar sua própria big band. Naquele momento, ele começou a chamar a atenção de Hollywood e não demorou muito para que ele migrasse para Los Angeles e iniciasse um novo desafio para a sua carreira: desenvolver trilhas sonoras.

Naquele momento, a carreira Quincy Jones dava passos largos na composição para filmes, conquistando o mercado do cinema e obtendo grandes êxitos para obras como In Cold Blood, In The Heat of the Night, Cactus Flower, The Getaway, A Cor Púrpura, entre outros. Seus arranjos continuaram a ser cobiçados nos anos 1960 por nomes como Miles Davis, Ella Fitzgerald, Dinah Washington e Frank Sinatra - este, com quem criou uma sólida parceria.

Nos anos 1970, Quincy Jones continuou ampliando seus horizontes musicais trabalhando como produtor de outros grandes nomes da música, como o duo The Brothers Johnson, Ray Brown, Aretha Franklin, Donny Hathaway, Billy Preston, entre outros.

Relembrando os inúmeros problemas em sua infância, o seu interesse pela música surgiu depois que ele e alguns amigos encontraram um piano em um centro comunitário, onde entraram escondidos. Em sua autobiografia, Quincy Jones explicou como aquele momento mudou sua vida e sua relação mais profunda com a música.

"A música era a única coisa que eu podia controlar. Era o único mundoque me oferecia liberdade. Eu não precisava procurar por respostas. As respostas estavam ali, não mais longe do que o bocal do meu trompete e das minhas partituras rabiscadas a lápis. A música me tornava completo, forte, popular e autosuficiente", escreveu Quincy.

Confira as 10 músicas mais ouvidas de Quincy Jones no Brasil, segundo o Ecad:

1 Yah mo be there

2 Soul bossa nova

3 P.y.t. (pretty young thing)

4 Daydreaming

5 Miss celie's blues (sister)

6 Secret garden

7 Love is in control

8 Secret garden, the (sweet seduction)

9 How do u want it

10 Ironside

Who needs forever

Love is in control (finger on the trigger)

Cool joe, mean joe (killer joe)

The Music Journal The Music Journal Brazil
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