Sem banda, Ed Sheeran anima fãs com show repleto de hits
No Brasil com a turnê 'Multiply', o cantor agradou ao público com repertório misto de sucessos recentes e antigos
A expectativa para receber Ed Sheeran no Brasil era grande. Os fãs aguardavam ansiosamente pela chegada do cantor, que tem quatro álbuns lançados e uma lista de hits, de canções românticas a dançantes.
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A empolgação começou quando o britânico chegou ao País, na segunda-feira (27). O Twitter explodiu e a animação perdurou durante todo o show que aconteceu no Espaço das Américas na noite da terça-feira (28). Com todos os ingressos vendidos, os fãs cantavam em coro forte todas as músicas do repertório da turnê Multiply .
Sob luz baixa e sem nenhuma introdução, Ed subiu ao palco às 21h40 vestindo camisa da Seleção Brasileira com seu nome nas costas e a bandeira do Brasil amarrada em um dos microfones. Sem banda, músicos ou backing vocals, ele se apresentou sozinho no palco durante todo o show. Com dois microfones e fazendo as mixagens com os pedais eletrônicos, a ausência de acompanhamento era imperceptível.
No palco com o violão, Ed iniciou com I’m a Mess, do seu álbum mais recente, X. A canção foi seguida pelos gritos dos fãs, que entoavam o refrão entre gritos de declarações de amor.
Após a primeira música, se apresentou formalmente e fez um pedido seguido à risca pelo público. “Oi, São Paulo, como estão? Eu sou o Edward. Esqueçam o que os outros pensam de vocês enquanto dançam. Vamos apenas cantar o máximo possível, usem toda a sua voz." E assim, debaixo de palmas e mais gritos, a música seguinte, Lego House, de seu primeiro álbum + , foi recebida.
Com sorrisos tímidos entre uma música e outra, o britânico seguiu com Don’t, fazendo um mashup com o refrão de No Diggity de Blackstreet; e emendou com Nina, do novo álbum. Ele também agradou aos fãs do primeiro CD com a clássica Drunk.
Deixando o violão de lado, Ed mostrou o vocal afinado e acelerado ao apresentar mais um mashup, começando com Take it Back que se juntou a Superstition, de Stevie Wonder, e Ain’t No Sunshine, de Bill Withers.
Depois das músicas agitadas, hora de voltar ao violão com as baladas românticas que lhe são características. Photograph foi seguida por Bloodstream, com um final explosivo com direito a jogo de luzes e (muito) solo de violão. Pedindo silêncio aos fãs que gritavam com a música anterior, foi a vez da delicada Tenerife Sea.
Continuando com o momento romântico da noite, o refrão de Kiss Me foi emendado com Thinking Out Loud , recebida com "sofrência" pelos fãs. Nos seis telões que formavam o cenário, o clipe se repetia, ora em telas separadas, ora se juntando e formando a cena completa. Depois do hit, I See Fire , da trilha sonora de O Hobbit.
Finalmente, o cantor se rendeu às declarações dos fãs. “A paixão e amor que vocês têm por mim... É louco vir de tão longe e receber tudo isso. Muito obrigado”, declarou antes das primeiras notas de All Of The Stars, de A Culpa É das Estrelas, começarem e serem seguidas por The A Team, hit que o destacou no cenário musical.
Brincando com o coro do público, que não desapontou e acompanhou todas as músicas, Ed presenteou os fãs com mais uma clássica, Give Me Love . Dividindo a plateia em duas partes, entoando ‘ôos’ diferentes, o refrão foi cantado com violão, acompanhado de palmas e à capela, até que o cantor deixou o palco nesta que seria a última música da noite.
Fora do palco, os ‘ôos’ continuaram e Ed voltou para as músicas finais. You Need Me, I Don’t Need You foi encerrada com mais uma explosão de luzes e seguida por Sing, que encerrou a apresentação.
Com pouco mais de uma hora e quarenta de show, Ed deixou o palco enquanto, a seu pedido, os fãs continuavam a cantar a melodia da última canção. “Não parem”, pediu enquanto deixava o violão no chão.
Depois de tanta espera e expectativa, com repertório misturando sucessos dos dois álbuns principais, a sensação entre os fãs foi a mesma. "Valeu a pena, que show fantástico."
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