Em adeus a Rita Lee, Astrid Fontenelle revela arrependimento por 'não' à cantora
Apresentadora também contou que declarou sua admiração pela cantora em várias oportunidades
A apresentadora Astrid Fontenelle não poupou elogios à cantora Rita Lee durante velório da cantora, nesta quarta-feira, 10, no Planetário do Ibirapuera. A rainha do rock brasileiro que morreu na segunda-feira, 8, aos 75 anos.
Em conversa com jornalistas, Astrid revelou que tinha muitas histórias com a cantora.
"Desde os meus 12 anos eu escuto Rita Lee. Eu queria ter sido a adolescente rebelde de 'Ovelha Negra'. Eu não era, era toda boazinha [...] Eu achava que eu era rebelde", disse.
Apesar da relação de amizade que construiu com seu ídolo, a apresentadora do GNT revelou que se arrepende de ter dado um "não" a Rita Lee.
"Ela me chamou para fazer aquela tatuagem da estrela. Tinha mil significados. Eu falei que ia e não fui, com medo, e não fiz, porque eu não era tão rabiscada quanto eu sou hoje", contou.
Mas, como forma de homenagear a amiga, Astrid decidiu rever sua decisão. "Amanhã eu vou fazer, na mão que tiver espaço", declarou.
Astrid disse não se lembrar com exatidão a última vez que esteve presencialmente com Rita, mas que nas várias oportunidades que teve de conversar com a cantora, declarou toda a sua admiração.
"Todas as vezes que eu a encontrei, e eu encontrei ela muitas vezes, eu falei com olhar de admiração: 'Eu te amo Rita'. Eu achava ela linda, inteligente, sexy, genial, brilhante, debochada como a gente tem que ser com a vida. É por isso o meu lamento", afirmou.
Fãs enfrentam chuva para se despedir
Os primeiros fãs, com muitos cartazes e capa de chuva, chegaram ao Planetário do Parque Ibirapuera por volta das 5h. A entrada ao público começou pontualmente às 10h.
Lucas, de 21 anos, carregava com ele um LP de Rita Lee e afirmou ser um grande fã da artista desde criança e que tem todos os discos dela.
"Com o passar dos anos foi aumentando cada vez mais a paixão. Eu lutei muito para tentar conhecer ela, infelizmente não consegui, mas coleciono tudo que é dela e ela é a coisa mais importante da minha vida atualmente", disse ele.
Quem também contou ser fã de Rita desde que ainda era criança foi Priscila, de 32 anos. "[Saber da partida dela] foi muito triste. A gente estava esperando esse livro dela novo, que ela pudesse fazer autógrafos de novo", lamentou a fã. "Ela representava liberdade, música, essência e vida! Sem ela o mundo fica mais cinza", acrescentou.
*Com colaboração de Ícaro Malta.