Especialista explica como lucrar com streaming e royalties na música
Empreender no mercado musical é uma boa aposta para pequenos investidores, principalmente por conta do crescimento de plataformas de streaming. Daniel Penin, que acumulou milhões apenas com a internet na venda de produtos, dá dicas de como sair na frente no mercado da música e gerar uma boa receita.
"Para os empreendedores e investidores de plantão, existe um ramo que ainda é pouco conhecido e explorado, mas que pode ser muito rentável. O mercado da música fez com que diversos investidores nacionais tivessem altos ganhos financeiros no ano de 2021,", diz ele.
Ao aplicar seus recursos neste tipo de investimento alternativo, os interessados passam a ganhar royalties sobre os direitos autorais de determinados artistas, sobre uma lista extensa de canções, seja pela execução em shows, locais públicos ou em plataformas digitais como Apple Music, Spotify e YouTube Music.
"Os royalties musicais são classificados como investimentos alternativos, pois por conter juros muito baixos e consequentemente menos custo para o investidor, essas aplicações têm chamado atenção de quem busca novas opções para diversificar a carteira de ativos e ter ganhos mais atrativos. Além disso, o mercado sonoro está em crescimento, uma vez que com o advento do streaming passou-se a consumir mais música", completa Daniel.
De acordo com dados revelados pela IFPI (Federação Internacional da Indústria Fonográfica), em 2021, houve um crescimento de 34,6% nas receitas do mercado de streaming no Brasil em relação a 2020, em uma movimentação total de 1,8 bilhão - o que equivale a 85,6% de todas as receitas do setor.
"É ganhar dinheiro sem sair de casa", declara Penin.
Para quem deseja investir nesse setor, estão disponíveis mais de 5.600 composições e gravações de músicos brasileiros, com rentabilidade prevista entre 12,78% (cenário pessimista) e 19,19% (cenário otimista).