Exclusivo: Fuze revela os bastidores da produção do novo single 'Última Dança'
Nesta sexta-feira (28), a banda carioca Fuze presenteia o público com o lançamento do terceiro single do ano, intitulado Última Dança. Com produção assinada pelos próprios artistas, Guilherme Fonseca, Pedro, Diogo e Felipe Novaes, a música traz um conceito envolvente que brinca com o clichê da personalidade dos felinos, apresentando um casal com sentimentos ambíguos que se assemelham à aura misteriosa dos gatos.
Segundo os artistas, um dos critérios mais importantes para realizar a produção da faixa foi fazer com que estabelecesse uma conexão harmoniosa com todos os elementos que a compõem.
"A música necessita conversar 360° com ela mesma, tanto com a letra quanto com o estilo musical da Fuze. Toda música já nasce com uma alma que precisa ser respeitada. Tudo que a gente faz, seja timbragem ou as linhas melódicas nos instrumentos, tem que estar coeso e conversando", conta Diogo.
O vocalista da banda revela que, devido a essas especificações que trazem para seu trabalho, a procura para produzir Última Dança foi longa. "Ficamos cinco meses produzindo e temos cinco versões dela. Buscamos achar a melhor sonoridade, a que mais conversava com todos esses elementos que citei. Acredito que chegamos num resultado maravilhoso, está lindo demais e está tudo conversando e fazendo sentido. Isso é o mais importante da produção", afirmou.
Além de entregar um trabalho repleto de identidade, a Fuze também se destaca por sua busca constante pela inovação musical. Guilherme, o guitarrista da banda, ressalta que o equilíbrio entre inovação e a preservação de sua sonoridade é essencial para o desenvolvimento artístico.
"As pessoas gostam de rotular o que que é, o que que não é, o que que pode, o que que não pode. Mas a gente pode ver inovação de diversas maneiras, inclusive aprendendo novos instrumentos, pegando elementos de outras músicas para colocar no seu próprio som. Inovar pode ser uma corrida numa direção que não é a mais esperada de todas, porque a gente pode pegar uma parte de uma música, um riff de guitarra, um assovio, que já foi super consagrado e reutilizar num novo contexto, e isso também é inovar", afirma.
Essa abordagem criativa e aberta possibilita que a Fuze traga novos respiros, mas se mantenha fiel a sua identidade enquanto se reinventa artisticamente: "Acho que é sempre bom estar buscando uma nova inspiração, um novo contexto para fazer com que sua música respire de uma maneira diferente", declara Gui.
Confira: