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Família de Tupac contrata advogado para investigar envolvimento de Diddy na morte do rapper

Morte do rapper continua sem solução após quase 30 anos e família contratou advogado de celebridades para atua no caso, segundo a Billboard; Sean 'Diddy' Combs já havia negado rumores de envolvimento, que chamou de 'mais do que ridículos', em 2008

6 out 2024 - 11h44
(atualizado às 12h24)
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Família quer investigar possível ligação de P. Diddy com assassinato de Tupac.
Família quer investigar possível ligação de P. Diddy com assassinato de Tupac.
Foto: Mark Von Holden/Invision/AP e Death Row Records/Divulgação / Estadão

Após a prisão do magnata do hip-hop Sean 'Diddy' Combs, a família do icônico rapper Tupac Shakur quer investigar uma suposta ligação de Diddy com o assassinato do artista. Em 2008, Sean Combs já havia negado os rumores de envolvimento, que chamou de "mais do que ridículos". Ele está preso sob acusações de tráfico sexual, agressão e associação criminosa - a advogada do artista nega todas as acusações (veja abaixo).

A morte de Tupac permanece sem solução após quase 30 anos. O rapper foi baleado em 1996 - os disparos atingiram o braço, a coxa e duas vezes o peito do músico, atravessando um pulmão. Na ocasião, ele estava acompanhado de Marion 'Suge' Knight, chefe de sua gravadora, que teve ferimentos leves. Tupac foi levado ao hospital com urgência e morreu dias depois.

Família quer investigar possível ligação de P. Diddy com assassinato de Tupac.
Família quer investigar possível ligação de P. Diddy com assassinato de Tupac.
Foto: Mark Von Holden/Invision/AP e Death Row Records/Divulgação / Estadão

Família de Tupac contratou advogado de celebridades

Os boatos sobre uma suposta ligação de P. Diddy com o caso tiveram início depois de uma declaração de Duane 'Keefe D' Davis, ex-líder de gangue preso no ano passado após uma acusação de envolvimento no assassinato. Segundo informações da Billboard, Keefe D alegou que Sean Combs teria lhe oferecido US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,4 milhão, conforme a cotação atual) para matar Tupac.

Ainda conforme a revista, a família do rapper contratou o advogado Alex Spiro para investigar uma possível ligação de P. Diddy. Spiro é conhecido por casos famosos e já foi responsável pela defesa de Alec Baldwin no caso do filme Rust e pela de Elon Musk em processos que envolvem o Twitter.

O rapper Eminem já fez referências a um suposto envolvimento de Sean Combs com a morte de Tupac. O músico menciona o assassinato em duas de suas músicas: Fuel e Killshot. Não há, porém, qualquer confirmação legal dos rumores. Veja as faixas em que Eminem fala de crimes de P. Diddy aqui.

P. Diddy já havia negado boatos

Após uma publicação do Los Angeles Times citando seu suposto envolvimento no caso em 2008, P. Diddy já havia feito uma declaração negando veementemente os boatos. "A história é uma mentira. É mais do que ridículo e completamente falso. [...] Estou chocado que o Los Angeles Times seja tão irresponsável a ponto de publicar uma história tão infundada e completamente falsa", disse na ocasião.

A advogada do rapper, Erica Wolff, concedeu uma entrevista ao TMZ em que também nega todas as acusações recentes contra o rapper, incluindo as que envolvem menores de idade, dizendo que as alegações são "falsas" e "difamatórias".

Entenda o caso

Diddy está sendo acusado pelo governo dos Estados Unidos de diversos crimes sexuais ao longo das últimas três décadas. A promotoria federal o acusa ainda de tráfico sexual e extorsão, além de ser o comandante de uma organização criminosa desde 2008, em que ele não só agride como também trafica mulheres.

Considerado um magnata do hip-hop, Diddy é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Ele é rapper, produtor musical e empresário, e teve grande influência no estrelato de artistas como Usher, Mary J. Blige, Mariah Carey e The Notorious B.I.G.

O círculo social de Diddy é badalado, tendo sido associado ao longo dos anos a várias figuras poderosas da indústria, como Jay-Z, Beyoncé, Ashton Kutcher, Naomi Campbell e Leonardo DiCaprio. Na acusação criminal, o governo americano cita que o rapper organizava festas regadas a álcool e drogas em hotéis de luxo, que duravam dias. Apelidadas de 'freak-offs', as festas, descritas como "maratonas sexuais", eram frequentadas por diversas celebridades do meio no início dos anos 2000.

Na última terça, 1º, foi divulgado que Diddy é acusado de crimes sexuais por 120 pessoas.

Estadão
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