Fizemos 9 perguntas curiosas para o Padre Fábio de Melo
Sucesso nas redes, o sacerdote estará com Elba Ramalho e Solange Almeida para live especial
Fábio José de Melo Silva, mais conhecido como Padre Fábio de Melo, é um sacerdote católico, cantor, escritor, professor universitário e apresentador. Além disso, nas horas vagas, o padre faz sucesso nas redes sociais com postagens cheias de humor e sinceridade.
E se você está com saudade de ver o Padre Fábio de Melo cantar, nós temos uma boa notícia. Porque ele vai participar, ao lado de Solange Almeida e Elba Ramalho, de um festejo julino. A live vai ser transmitida pelo Terra na sexta-feira, 16 de julho, a partir das 20h.
Para fazer um esquenta, o Padre Fábio de Melo respondeu 9 perguntas curiosas para o Terra. Confira:
Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
Eu tive muitos momentos importantes na minha vida com a música, mas a gente sempre tem a tentação de pensar no ponto alto, né? Que, para mim, foi a gravação do meu DVD no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com uma orquestra, todo mundo tocando ao vivo, nada pré-gravado, aquilo pra mim foi um marco importante. Mas eu preciso ser muito fiel ao que fez tudo isso ser possível, ao momento original, que foi a gravação do meu primeiro disco, do meu primeiro trabalho, gravado em 1997. Eu acho que o mais marcante para mim foi o momento em que eu comecei.
Se você pudesse fazer uma parceria com qualquer artista, com quem seria?
A música já me proporcionou encontros inusitados, eu já pude cantar com Alcione, Nana Caymmi, Fagner, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Roupa Nova, Daniel. Tive a oportunidade de compor com compositores que eu admiro muito. E ela [a música] me levou a lugares que eu nunca pude imaginar chegar. E o que eu ainda sonho em fazer? Não sei, eu gosto de recolher aquilo que a vida está me dando naquele momento. Agora, por exemplo, estou fazendo uma música, que tem a participação de Ivete Sangalo. Já cantei com as meninas do sertanejo Simone e Simaria, com o Luan Santana, o Lucas Lucco. Eu gosto de estar com as pessoas e receber um convite para estar dentro de um projeto delas, também me deixa muito feliz.
Um artista que as pessoas ficariam surpresas que você ouve?
Eu não acho que tenha nada de extraordinário na minha playlist, não. Eu gosto de música brasileira de maneira muito especial. Escuto muito música. Escuto os clássicos da música popular brasileira, mas também gosto de ficar atento às novidades. Gosto de Anavitória, de Melim, de Silva. Gosto dessa gente jovem que surgiu agora, que faz um trabalho lindo, 5 a Seco. Tanta gente boa fazendo música de qualidade hoje e eu fico muito feliz.
Se você pudesse descrever a sua música em uma palavra, que palavra seria?
Eu acho que bondade. Tudo que eu canto, seja de natureza religiosa ou não, o meu desejo é fazer bem às pessoas. Eu acredito muito no poder redentor da arte. Uma música pode sim elevar o espírito de quem escuta.
Qual foi a sua maior conquista?
Eu acredito que foi ter sido um bom filho para a minha mãe, isso eu lutei muito. Enquanto ela existia ou enquanto ela esteve comigo, eu me esforcei muito para ser um bom filho.
Qual sonho ninguém imagina que você tem, e ainda não alcançou?
Ser essencialmente cristão. Eu tento ser cristão todos os dias, mas é muito difícil ser. Mas eu não desisto, eu quero ser.
Como é poder estar junto com Solange Almeida e Elba Ramalho para a live?
Estar com a Solange e a Elba será uma grande alegria. Eu já cantei muitas vezes com a Elba, já estivemos juntos em muitos projetos. A Solange, eu já tive a oportunidade e o prazer de cantar em um projeto dela. Quando ela começou a carreira solo, ela me convidou para participar do DVD. E essa reunião agora, neste momento em que o Brasil passa por uma fase tão difícil, vai ser muito especial para mim.
Qual a importância de uma ação como essa nesse momento tão difícil?
A importância deste encontro é que nós vamos proporcionar alegria às pessoas que estarão nos assistindo. Despertar alegria nas pessoas tem sido uma missão, uma necessidade.
Qual a maior lição que a pandemia deixou pra você?
A lição que a pandemia me deixou é que eu preciso aprender a conviver comigo e que, se eu conseguir aprender, eu serei uma pessoa melhor para mim e para as outras que me encontrarem.