Gilberto Gil adere ao NFT e Daniel Penin explica a importância
Não é de hoje que os NFT's (tokens não fungíveis, em português) têm feito sucesso, mas é cada vez maior a velocidade com que esses ativos digitais têm se popularizado internacionalmente. Em 2021, por exemplo, NFT foi eleita a palavra do ano pelo dicionário britânico Collings. Embora utilizado para diversas finalidades, é no campo da arte, sobretudo a imagética, que esse ativo digital vem caindo no gosto de celebridades.
O cantor Gilberto Gil em comemoração aos seus 80 anos de idade, lançou uma coleção de NFTs inspirados na antiga canção, Futurível. A primeira obra de Gil Futurível foi criada a partir do escaneamento em 3D do corpo de Gil. O resultado são versões digitais do busto do cantor.
Segundo Daniel Penin, que começou sua trajetória de sucesso nas redes sociais, após ser desligado de seu emprego de frentista na pandemia e iniciar com vendas on-line já tendo faturado milhões, explica pra gente a importância do NFT para a classe artística: "O preço deles tem subido bastante porque tem essa questão da exclusividade, da demanda cada vez maior com celebridades comprando. Então acaba criando uma pressão para o preço subir", inicia ele.
Além de Gil, outros cantores como Nando Reis, Snoop Dogg e Justin Bieber são alguns dos famosos que aderiram à nova tendência.
"Para classe artística essa tecnologia é muito importante, por exemplo, um artista como Gilberto Gil pode simplesmente vender o NFT de uma obra gerando uma boa quantia. Inclusive, as quantias geradas pode ser um valor que dificilmente obteria em um contrato com a plataforma de streaming Spotify", enfatiza ele.
"Contudo, quando falamos da venda de um NFT não necessariamente estamos falando de transferência de direito autoral. Ou seja, é possível que você venda "a cópia original" da música e continue recebendo por reproduções da música", conclui Daniel.