Glastonbury: 10 hinos alternativos para "salvar" o Metallica
Selecionamos alguns dos principais hits do rock alternativo para ajudar o Metallica a garantir o sucesso no festival inglês
A escolha do Metallica como headliner do Glastonbury em 2014 gerou muita polêmica. Por mais que o festival não seja propriamente um evento somente de música alternativa, está muito longe de se enquadrar em um estilo que chegue próximo do metal. É verdade que nomes mais pesados, como o Rage Against The Machine, já tocaram por lá, mas o Metallica é, com certeza, o grupo de rock mais headbanger destruidor que já esteve em Glastonbury.
Para ajudar a evitar imprevistos durante o show, o Terra selecionou 10 sugestões de hinos do rock alternativo que podem servir como uma válvula de escape para o Metallica caso as coisas comecem a ficar um pouco tensas.
Franz Ferdinand – Take Me Out
Foi o primeiro grande hit do Franz Ferdinand e o que fez a banda ganhar fama no mundo todo. Hoje um nome certo em qualquer balada indie, Take Me Out, com certeza, está na ponta da língua de oito em cada 10 presentes na plateia do Glastonbury.
Arctic Monkeys – Flourescent Adolescent
A música não chega a ser o primeiro grande sucesso do Arctic Monkeys pois, antes, When The Sun Goes Down, por exemplo, já estava na cabeça de muita gente. Mas é a música sensação da banda até hoje e já foi testada em dois Glastonbury. Deu certo.
The Strokes – Last Nite
Não existem caminhos mentais para pensar em indie rock e não lembrar de Last Nite. A canção é um marco na história do estilo, pois funciona como uma espécie de divisor de águas. Antes de Last Nite, a levada do indie rock era muito mais pesada, pensada em um molde mais tradicional do rock independente. Depois dela, tudo mudou. Surgiram influências mais evidentes da música eletrônica e uma ideia de ritmos mais pensada para a geração atual. Ou seja, Last Nite é o primeiro hit alternativo de muitos que vão ao Glastonbury no final do mês.
Smashing Pumpkins – 1979
A teoria que serve para o hit dos Strokes, não se aplica a este clássico do Smashing Pumpkins. 1979 é, sim, um hino do rock alternativo. Mas não só. É um dos grandes sucessos do rock britânico como um todo, especialmente em sua fase pós-Queen. Tocar 1979 em um festival inglês é garantia de público na certa. Será que o Metallica topa?
R.E.M – Losing My Religion
É a típica canção que toca no amanhecer de uma festa de apartamento entre amigos. Depois de pular e dançar muito, quando a galera já está meio devagar, Losing My Religion aparece para tocar nos corações de todos. Não dá para dizer que seria bom, mas seria um tanto quanto curioso ver o Metallica tocar esse tipo de música. Só por essa curiosidade, já valeria a pena.
The Cure – Boys Don’t Cry
Boys Don’t Cry dá um certo toque retrô a qualquer playlist de rock alternativo. De 1979, é uma espécie de referência para amantes do gênero. E melhor: fácil de tocar. Talvez o único problema fica na conta de James, que ia ter que deixar o tom grave e agressivo de sua voz um pouco de lado.
Kasabian – Club Foot
De toda a lista, Club Foot talvez seja a mais fraca. Porém, é famosa e muito importante para o rock alternativo. Especialmente o britânico. Os rapazes não são dos mais famosos mundialmente, mas agitam qualquer balada na Inglaterra. Club Foot é a mais famosa, e mostra um retrato bastante justo do tipo de som que o Kasabian faz, um rock bastante eletrônico e meio lúdico. Dá para fazer, mas digamos que é uma opção um pouco ousada demais para uma banda como o Metallica
Arcade Fire – Wake Up
Assim como Take Me Out para Franz Ferdinand, Wake Up também funcionou para o Arcade Fire como uma porta de entrada para o sucesso. Hoje, virou hino, daqueles que todo mundo conhece. Se não pelo nome, no primeiro verso já identifica. Para uma banda que vai se apresentar em um festival como o Glastonbury, pode valer a pena.
Blur – Song 2
O bom de Song 2 é que é rápida, fácil de tocar e de cantar, além de ser pauleira do início ao fim. Nesse caso, o Metallica nem teria que sair tanto de seu estilo. Não é o maior sucesso do Blur, mas talvez seja o mais indicado para uma apresentação ao vivo.
Oasis – Wonderwall
Wonderwall, assim como 1979, não é um hino somente do rock alternativo, mas sim do rock como um todo. Na Inglaterra, Oasis é unanimidade, então qualquer um que tocar um hit dos caras conquista o público inglês na hora. E nem precisa ser uma versão muito boa. Vide Jay-Z, que fez uma das apresentações mais estranhas de Wonderwall em 2008 e, ainda assim, foi aplaudido. Lars Ulrich já até comentou a possibilidade, então quem sabe?