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Juliana Silveira revela mudança ao voltar com Floribella aos palcos: 'Antes não tinha autonomia'

Em entrevista à CARAS Brasil, Juliana Silveira detalha os bastidores das apresentações de Floribella no Rio e em SP, e conta seus projetos para 2025

18 jan 2025 - 09h01
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A atriz e cantora Juliana Silveira
A atriz e cantora Juliana Silveira
Foto: Pino Gomes / Caras Brasil

Eterna Maria Flor para os fãs, Juliana Silveira (44) não esconde a empolgação de voltar aos palcos com as canções de Floribella, novela de sucesso do início dos anos 2000. Agora, com mais autonomia e poder de decisão, a atriz conta que, apesar da ansiedade, está aproveitando o processo muito mais —e assegura que não pretende parar por aí.

"Estou curtindo tudo que eu não consegui curtir há 20 anos atrás", conta, em entrevista à CARAS Brasil. Juliana Silveira fará duas apresentações, uma neste sábado, 18, no Rio de Janeiro, e a outra no dia 25 de janeiro, em São Paulo. Para ela, o momento representa uma evolução dos shows que fez em 2005.

"Eu não participava das decisões artísticas, não tinha autonomia alguma. Só ensaiava e entrava no palco para cumprir ordens e confesso que na época dos shows, já estava bem cansada, porque vinha de um ritmo forte de gravações", explica.

A atriz conta que a exaustão atingia todos os membros da equipe, que decidiram parar com as apresentações após dez shows para não precisar conciliar com as gravações. "Na época eu fiquei triste… estava gostando muito dessa troca com o público, mas aceitei. Eu não tinha como seguir sozinha, não tinha esse poder de decisão."

Agora, a história ganha novos rumos e, apesar dos desafios, está sendo gratificante para a artista. Silveira reconhece o carinho do público 20 anos após a exibição original da novela, mas diz que não esperava uma recepção tão grande dos fãs —que já esgotaram os ingressos, somando mais de 40 mil pessoas.

Foto: Pino Gomes
Foto: Pino Gomes
Foto: Pino Gomes

Para o futuro, ela pretende viajar pelo Brasil com o show, porém, ainda está estudando as possibilidades junto à sua equipe. "Não quero dar um passo maior que a perna", explica. Abaixo, Juliana Silveira dá mais detalhes dos shows e conta seus outros projetos para 2025. Confira trechos editados da conversa.

Como está sendo a preparação para os shows de retorno de Floribella, 20 anos após a exibição da novela?

Uma loucura boa… tivemos pouco tempo pra entender que a gente precisava apresentar o que público estava pedindo, não podia ser apenas um encontro, com a dinâmica de meet and greet. Pensei: eles querem, então bora produzir! Graças a Deus tenho uma equipe talentosa que acredita na visão e conseguiu organizar tudo em tempo recorde. Os profissionais da Somos Assessoria, junto com a BT Arts trabalharam incansavelmente para que tivéssemos um show em janeiro, logo após recesso de Natal/Ano Novo. Estou feliz com o resultado, com os ensaios.

Você esperava que fosse ser todo esse sucesso? Os ingressos esgotaram em minutos!

Não esperava por isso… estava até nervosa, achando que estava tudo muito em cima, que em janeiro as pessoas viajam de férias, etc. Os seguidores me pedem por esse retorno no Instagram, mas a gente nunca sabe a demanda real. Achei que fazer um 'esquenta' em janeiro com esse encontro seria uma boa forma de começar as comemorações aos 20 anos de Floribella e entender qual é o público e como poderíamos desenvolver os shows. O show era só pra acontecer em outubro de 2025, mas entraram 42 mil pessoas para comprar os ingressos. Ali eu me assustei, no bom sentido! Foi quando eu decidi investir do meu próprio bolso junto com os meus sócios e levantar o espetáculo, que eu chamo de Encontro Musical. Não quis mudar o local, porque as pessoas já tinham comprado os ingressos e sei que isso pode deixar algumas pessoas chateadas. Falei com a equipe: vamos manter desse tamanho, não dá pra mudar para um teatro e trocar as datas no Rio. Em São Paulo conseguimos um espaço maior mantendo a data e horário do ingresso vendido. A partir daí, foi correr para primeiro criar um roteiro e a partir daí começar a produção dos figurinos, contratar ballet, equipe, etc. Mas como tudo que é pra ser, tem muita força e flui naturalmente, todos os profissionais que eu desejava trabalhar estavam disponíveis nas datas necessárias. Era pra gente começar essa história em janeiro mesmo.

Teve algum desafio para fazer esse comeback?

O tempo curto foi o maior desafio e tivemos dúvidas no início em relação ao roteiro, se seria com banda, se faríamos um acústico ou se a gente partia para uma grande festa! Quando bati o martelo e fechamos essa parte, tudo começou a fluir melhor. Claro que é importante ter um equipe que acredita no projeto e que está feliz em realizá-lo, que joga junto. Demorei pra encontrar essas pessoas, mas sei que tudo aconteceu como tinha que ser. É preciso coragem e disposição para montar um espetáculo em poucos dias como fizemos. Espero que o público saia tão feliz quanto estamos em produzir.

Você pretende fazer algum outro show além das apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro?

Pretendo viajar pelo Brasil… precisamos entender os locais com demanda, o tamanho dos teatros, quantas apresentações podemos realizar e precisamos de apoiadores e de patrocinadores também. Não quero dar um passo maior que a perna. Quero fazer essa logística bem feita, para que o público possa aproveitar esse comeback como eles merecem e sonham.

Como é ver que Floribella continua sendo tão querida mesmo após tantos anos da exibição original da novela?

Eu sei o quanto esse carinho do público é especial. Depois de tanto tempo essa personagem ainda mora na memória afetiva de muitas pessoas e eu tenho consciência que não é algo que acontece toda hora na vida de um artista. Sei que poucos tiveram a oportunidade de reviver personagens em suas trajetórias e da forma como aconteceu com Floribella… que saiu do universo da novela e ocupou outros lugares, as rádios do país, os teatros, fizemos shows para 10 mil pessoas em Salvador, nunca me esqueci desse público e da emoção que senti ao entrar no palco. Não tem muita explicação, não existe uma fórmula do sucesso que pode ser replicada. Existe uma mágica aí e eu acredito profundamente nisso. Valorizo demais esse presente que é essa personagem em minha vida e esse show é mais uma forma de celebrar a vida e a sorte de ter vivenciado tudo isso.

Você tem novos projetos que possa contar?

Esse ano a série que eu fiz sobre violência contra a mulher chamada Estranho Amor estreia em canal aberto na Record TV e depois deve seguir para algum streaming. Vamos filmar a segunda temporada ainda esse ano também… a Laura foi uma personagem que me virou do avesso e me fez encarar a questão do abuso de frente. Cada episódio da série é baseado em uma história real e a minha personagem aborda a violência e o estupro dentro do casamento. É um privilégio poder participar de projetos que têm esse compromisso com a conscientização da população para questões que ainda precisam ser resolvidas e acredito que essa é uma das funções da arte e do meu papel como artista. Posso fazer o público sonhar e ser feliz e também posso através das minhas personagens tocar em assuntos que são dolorosos para que a gente possa se curar coletivamente. Sou privilegiada de poder viver muitas vidas em uma só!

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