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Lollapalooza 2023: Number Teddie dá inicio ao último dia de festival com pop rock depressivo

Cantor, conhecido por compor canções para artistas como Pabllo Vittar, abriu Palco Chevrolet com letras pesadas e muita animação

26 mar 2023 - 14h11
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Ainda pouco conhecido do grande público, Number Teddie estreou o palco Chevrolet neste domingo, 26, no Lollapalooza, o mesmo que recebe Rosalia no final do dia. Talvez por isso, o público que assistia ao vocalista e ex-professor de inglês Geovane Aranha era grande.

Ele e sua banda entraram no palco até alguns minutos antes do previsto, vestidos como escoteiros, estilo presente no álbum Poderia Ser (Bem) Pior, lançado este ano.

Em 2020, o ex-professor de inglês decidiu dar um sentido às suas crises de ansiedade e depressão: transformá-las em músicas. Assim, saiu de Manaus com passagem só de ida para São Paulo e foi dormir no sofá do produtor musical Rodrigo Gorky, que tinha conhecido pelo Instagram.

Henrique Fernandes chegou mais cedo ao Lollapalooza para acompanhar o show de Number Teddie
Henrique Fernandes chegou mais cedo ao Lollapalooza para acompanhar o show de Number Teddie
Foto: Ana Lourenço/Estadão / Estadão

Depois de mostrar seu talento na composição de canções de Pabllo Vittar, Urias e Alice Caymmi, começou a ganhar espaço na internet e a conquistar fãs. "Conheci ele pelo Twitter e fiquei alucinado. A partir daí passei a acompanhar tudo o que ele fazia", contou o UX Writer Henrique Fernandes, de 29 anos.

"Acho gostoso o jeito que ele canta, sem medo de escrever as coisas que pensa. Eu estava chegando por volta de 14h todos os dias, mas hoje cheguei cedo por conta dele. Acordei cansado e destruído dos outros dias, mas não queria perder o show. Até porque um artista pequeno assim estar em um palco desses é muito legal. Fiquei muito emocionado", contou.

As letras chocam pela sinceridade. Em algumas ele fala frases como "Amanhã eu tento me amar", "Eu não mereço ser amigo de ninguém" ou "Minha boca está dormente de tanto que eu estou fingindo sorrir". Depois das frases pesadas, que muitas vezes eram gritadas como se fossem um pedido de socorro, soltava um "obrigado" delicado.

A animação de estar cantando no Lollapalooza e o ritmo que acompanha as músicas depressivas esconderam bem isso. Pulou, dançou e até cantou com um dos fãs que estava próximo do palco.

"Tô muito feliz de estar aqui. Um ano atrás eu estava vendo Miley (Cyrus) e agora eu estou aqui tocando. Vou chorar se eu começar a falar", disse.

Estadão
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