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Lula sanciona lei que cria Dia Nacional do Funk no Brasil

Lei sancionada pelo presidente reconhece a importância cultural do gênero musical para o país

31 jul 2024 - 16h08
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Foto: Instagram/Anitta / Pipoca Moderna

O dia 12 de julho passou a ser oficialmente o Dia Nacional do Funk. O projeto de lei, aprovado pela Comissão de Educação e Cultura do Senado no dia 2 de julho, foi sancionado pelo presidente Lula nesta terça-feira (30/7).

"O funk é muito mais do que um gênero musical, é uma plataforma de transformação social que dá visibilidade às realidades e talentos dessas comunidades", declarou Lula em uma postagem nas redes sociais sobre a data.

História e reconhecimento

O projeto de lei PL 2229/2021, de autoria do então deputado federal e atual Ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha, homenageia o Baile da Pesada, evento precursor para a popularização do funk no Rio de Janeiro. Idealizado pelos DJs Ademir Lemos e Big Boy, o evento estreou no dia 12 de julho de 1970, no Canecão, Rio de Janeiro.

"Reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. O funk é voz, é identidade, é resistência", escreveu Padilha nas redes sociais.

Mudança de cenário

Em 2009, o funk foi reconhecido como patrimônio cultural pelo governo do Rio de Janeiro, e em 2023 os bailes funk, considerados ilegais na década de 1980, também receberam este reconhecimento. As decisões em âmbito estadual e federal são vistas como um avanço no reconhecimento do funk como manifestação cultural, especialmente após debates no Senado em 2017 que visavam a criminalização do gênero.

Comemoração e impacto

No dia 12 de julho deste ano, artistas do funk já celebravam a data. Tati Quebra Barraco afirmou: "O funk me tirou da cozinha de uma creche onde eu cozinhava e me levou para o mundo, mudando minha realidade".

Fernanda Abreu, defensora do funk desde os anos 1990 e que incorporou beats do gênero no álbum "Da Lata" (1995), escreveu: "Esse gênero musical brasileiro tão representativo da nossa cultura preta pobre e favelada, hoje já atravessou todas as fronteiras".

De fato, Anitta agora leva o funk para o mundo em seu primeira grande turnê internacional, em que recria os bailes pioneiros das comunidades cariocas.

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